this post was submitted on 16 Sep 2024
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Linux Brasil
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Eu acho bom que existe pra não ter uma monocultura. Acho o system d um tapa na cara da filosofia Unix. Mas não a ponto de escolher minha distribuição a partir disso.
É um negócio totalmente invisível pra mim, e tem que ser pra maior parte das pessoas mesmo. O Mint usa system d, e eu nem vejo.
O sucesso dele veio porque atendia necessidades em aberto. A arquitetura e interface são meio escrotas. Mas é tipo a história do Linux. Todo mundo tava usando BSD, que é um puta sistema, aí aconteceu algo (no caso o processo da AT&T) e o Linux saiu na frente por falta de competidor. O system d disparou na frente e os outros projetos estão definhando. Aí GNOME e KDE praticamente dependendo do system d tão cavando a cova do init e rc.D.
@joeljuca@lemmy.eco.br, não sei porque não achei mais teu comentário. Mas aí vai a resposta:
A filosofia Unix é a de um sistema composto de ferramentas dedicadas a uma tarefa, configuráveis por arquivos de texto simples, capaz de executá-la bem, e de ser combinadas com outras ferramentas pra trabalhos mais complexos.
O system d é um monolito (modular na hora de compilar, mas é um bloco depois de pronto) que faz tudo, não interopera com quase nada, e usa arquivos binários pra configuração e para log. (Esse último ponto quase me faz procurar uma distro sem ele. Ter que ter um system d funcional pra conseguir ler um system log é de cair o cu da bunda.)
É a coisa menos Unix possível que poderia ter sido feita pra resolver os problemas que ele resolve.