Política

441 readers
2 users here now

O espaço para discussão sobre política nacional e internacional.

Regras

founded 1 year ago
MODERATORS
1
 
 

Vídeo do Veritasium abordando como a posição política afeta a interpretação de dados

2
 
 

Vereadores de São Paulo reajustam os próprios salários em 37%

Em votação única e simbólica, na qual não houve voto nominal, mas sete votos contrários e uma abstenção, a Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nessa terça-feira (12) o reajuste de 37% dos salários dos parlamentares municipais. Com o aumento, os vencimentos dos vereadores passam de R$ 18.991,68 para R$ 24.754,79 a partir da próxima legislatura, a ser iniciada em fevereiro do 2025.

A assessoria da Câmara divulgou nota sobre o aumento salarial. “O último reajuste aprovado em plenário aos vereadores de São Paulo aconteceu em dezembro de 2016. De lá para cá não houve nenhuma correção salarial. O reajuste aprovado nessa terça-feira (12) ficou bem abaixo da inflação acumulada de janeiro de 2017 a outubro de 2024, que é de 47,34%. Além disso, respeita o teto previsto na Constituição, que é de 75% do subsídio dos deputados estaduais”, explica a nota.

Sem sanção

O projeto do aumento salarial não depende de sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB). A iniciativa partiu da Mesa Diretora da Câmara, presidida pelo vereador Milton Leite (União), tendo recebido pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça, de Administração Pública e de Finanças e Orçamento.

A maioria dos vereadores que votou contra a proposta foi da bancada do Psol (Celso Giannazi, Elaine do Quillombo Periférico, Luana Alvez, Professor Toninho Vespoli e Silvia da Bancada Feminista, além de Fernando Holiday (PL) e Jussara Basso (PSB).

@saopaulo
@politica

brasildefato.com.br/2024/11/13…

#Politica #Noticias #Noticias De São Paulo #NoticaisDeSãoPaulo #Noticias De SP #NoticiasDeSP

3
19
Escala 6x1 (lemmy.eco.br)
submitted 4 days ago by doidera to c/politica
 
 
4
 
 

Jandira denuncia bolsonaristas que tentam emplacar PEC do estupro na CCJ

Por Hora do Povo Publicado em 12 de novembro de 2024

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) denunciou os bolsonaristas por tentarem encaminhar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, que altera a Constituição para proibir o aborto legal.

O Projeto de Lei 1904/24 com o mesmo teor foi repudiado por toda a sociedade brasileira e agora eles tentam retomar o assunto através de uma PEC.

Jandira afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, que altera a Constituição para proibir o aborto legal, inclusive em casos de estupro, é uma “ameaça às mulheres e meninas brasileiras”.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara chegou a pautar o tema na sessão desta terça-feira (12), mas a votação não ocorreu.

“A bancada do estupro não dá trégua e voltou a ameaçar as mulheres e meninas brasileiras com a inclusão em pauta na CCJ (presidida por uma bolsonarista!) de uma PEC que acaba com o aborto legal no Brasil, além de proibir pesquisas com células-tronco e fertilização in vitro”, denunciou a parlamentar.

Para ela, os bolsonaristas pautaram o tema na CCJ “para desviar o foco do movimento crescente e popular contra a jornada de trabalho 6 x 1. E o fazem de maneira abjeta, com um projeto que desrespeita e criminaliza as mulheres. Como da vez anterior, não permitiremos que essa excrescência seja aprovada”.

A PEC foi apresentada pelo ex-deputado Eduardo Cunha, que já foi preso por corrupção.

O grupo fascista já tentou aprovar o Projeto de Lei 1904/24, que também busca proibir o aborto em casos previstos na legislação. Atualmente, a legislação brasileira só permite o aborto em casos de estupro, anencefalia do feto ou quando a gravidez representa um risco de vida para a gestante.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) lembrou que esse PL, batizado de ‘PL do Estuprador”, “não foi adiante por conta da reação da sociedade” e disse que a PEC pautada na CCJ também deve ser rejeitada.

“Nós não somos favoráveis que se coloque que criança pode ser mãe, que crianças vítimas de violência obrigatoriamente devem ser mães. Não somos favoráveis que se coloque estuprador como pai”, anunciou na reunião.

“Depois de não conseguir emplacar o PL do Estupro, a extrema direita tenta, mais uma vez, investir contra os direitos das mulheres e acabar com a interrupção legal da gravidez. Chega de desrespeito à vida das mulheres, chega de premiar o estupro e os estupradores! A PEC de Eduardo Cunha é um retrocesso”, completou.

A reunião da CCJ foi adiada pelo início da ordem do dia na Câmara. Uma outra acontecerá nesta quarta-feira (13) para continuar o debate sobre os temas pautados.

Quem tem útero não tem paz.

horadopovo.com.br/jandira-denu…

@bunkerdaesquerda
@politica
@feminismos

#Politica #Brasil #BrazilPol #News #NoticiasNacionais #Noticias Nacionais #PEC Do Estupro o inimigo agora é o mesmo.

#WomenRightsAreHumanRights

5
6
 
 

Apostar apenas no crescimento econômico se mostrou insuficiente nos EUA. Não vale arriscar o mesmo no Brasil

7
8
9
 
 

re-publicado de: https://lemmy.eco.br/post/8530048

A métrica que melhor mostra a força dessa continuidade é comparar o número de prefeituras que cada partido venceu com quantas governava na véspera da eleição - e não com as vitórias obtidas em 2020. Isso porque, nos últimos quatro anos, houve muita migração partidária. Assim, comparar apenas os resultados das urnas ao de quatro anos atrás não traz um retrato fiel do desempenho dos partidos.

Por essa ótica, houve muito mais continuidade que mudança. O resultado obtido pelo PSD é ilustrativo dessa diferença. O partido elegeu 654 prefeitos em 2020, e 887 este ano, o que o fez ser visto como o grande vitorioso. Mas, na véspera do pleito, governava 1.040 municípios - logo, perdeu 153 prefeituras (14%). Já o MDB entrou na disputa com 916 prefeituras e saiu com 853, uma perda de 63 municípios. PL e Republicanos tiveram os maiores ganhos, mas menores que os obtidos em 2020. Enquanto isso, o PT tinha 265 prefeituras na véspera da eleição, e conquistou 252.

10
11
 
 

Mais um convite ao debate que uma conclusão bombástica, mas algo para a gente colocar no radar.

12
 
 
13
14
15
16
 
 

As prefeitas eleitas Emília Corrêa (Aracaju-SE), do PL, e Adriane Lopes (Campo Grande-MS), do PP, são as únicas mulheres que estarão à frente das administrações municipais entre todas as capitais brasileiras a partir de 2025. Elas venceram as eleições em segundo turno, neste domingo (27).

Outras seis candidatas chegaram à disputa em segundo turno em capitais: Rose Modesto (em Campo Grande), do União, Natália Bonavides (em Natal), do PT, Janad Valcari (em Palmas), do PL, Maria do Rosário (em Porto Alegre), do PT, Cristina Graeml (em Curitiba), do PMB, e Mariana Carvalho (em Porto Velho), do União. O número representa queda com relação a 2020, quando as candidatas em segundo turno eram 20.

Aumento no número de mulheres No primeiro turno, entre todos os municípios, 724 mulheres foram eleitas, o que representa 13% das cidades que resolveram a disputa em 6 de outubro. Em 2020, foram 663 as cidades que elegeram mulheres (12%).

Ciranda Eleitoral 2024: Como se saíram os parlamentares nas urnas? Em 2020, foram 663 as cidades que elegeram mulheres (12%)

Segundo levantamento da Consultoria-Geral da Câmara dos Deputados, o número de mulheres eleitas (incluindo prefeitas e vereadoras) em 2024 aumentou dois pontos percentuais em relação às eleições de 2020. Elas representam 17,92% dos eleitos este ano. Nas últimas eleições, foram 15,83%. Há quatro anos, das 58 mil vagas de vereador, 9,3 mil (ou 16,13%) foram de mulheres. Em 2024, das 58,3 mil vagas, 10,6 mil (18,24%) foram ocupadas por elas.

2020

No ano de 2020, nenhuma mulher foi eleita nas capitais, enquanto nas cidades com mais de 200 mil habitantes, as elas venceram em oito: Suellen Silva (em Bauru-SP), do Patriota, Raquel Chini (em Praia Grande-SP), do PSDB, Raquel Lyra (em Caruaru-PE), do PSDB, Elisa Gonçalves (em Uberaba-MG), do Solidariedade, Elizabeth Silveira (em Ponta Grossa-PR), do PSD, Marília Campo (em Contagem-MG), do PT, Margarida Salomão (em Juiz de Fora – MG), do PT, e Paula Mascarenhas (em Pelotas-RS), do PSDB.

17
 
 

No próximo domingo (27), eleitores de 52 cidades brasileiras vão às urnas pelo segundo turno das eleições municipais. Em 20 desses municípios, candidatos progressistas, filiados ao PT, PSB, Psol e PDT, estão na corrida pela vaga de prefeito.

A maioria dos candidatos de esquerda e centro-esquerda são do PT, com 13 representantes no segundo turno. Além deles, o PDT possui três candidatos na disputa, Psol e PSB possuem dois cada um. Dos 20 municípios, seis são capitais: Aracaju (SE), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Natal (RN) e São Paulo (SP).

Capitais

Em Aracaju, Luiz Roberto (PDT) enfrenta um cenário complexo contra Emília Correa (PL) e, segundo as pesquisas, deve perder a eleição. A capital sergipana foi a única com mais mulheres do que homens disputando a prefeitura.

Lúdio Cabral (PT), surpresa no segundo turno da corrida eleitoral em Cuiabá, usa a última semana para tentar se aproximar de Abílio Brunini (PL), que lidera a corrida eleitoral no município. A diferença entre os candidatos têm variado entre 4% e 7%. A capital mato-grossense é uma das duas em que PT e PL se enfrentam no segundo turno.

A outra é Fortaleza, onde ocorre a disputa mais imprevisível do país. Na capital cearense, Evandro Leitão (PT) e André Fernandes (PL) aparecem empatados tecnicamente em duas das quatro pesquisas da última semana. Nas outras duas estão exatamente iguais, com o mesmo percentual.

Apesar de Porto Alegre ter vivido a maior enchente de sua história neste ano, durante a gestão de Sebastião Mello (MDB), o porto-alegrense parece disposto a dar mais quatro anos ao atual prefeito. Os levantamentos sobre a corrida eleitoral indicam que o mandatário deve se reeleger com uma margem tranquila no pleito contra Maria do Rosário (PT).

Em Natal, Natália Bonavides (PT) construiu uma das histórias mais impressionantes do primeiro turno, saindo do quarto para o segundo lugar, o que lhe garantiu uma vaga no segundo turno. Porém, Paulinho Freire (UB) lidera o pleito e pode ser consagrado prefeito, de acordo com as pesquisas.

Guilherme Boulos montou uma engenharia de guerrilha para a última semana de eleição em São Paulo. Precisando tirar de 10% a 15% na reta final, o psolista visitará eleitores nas periferias da capital paulista até o dia da eleição. Seu adversário, Ricardo Nunes (MDB), se concentrou em construir uma agenda com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem almoçou e deve frequentar um culto.

Demais municípios

Em Anápolis (MA), as pesquisas mostram Marcio Correa (PL) e Antonio Gomide (PT) empatados tecnicamente, com vantagem para o candidato da extrema direita. Já em Camaçari (BA), o cenário é similar, mas com vantagem do petista Luiz Caetano, em relação a Flávio Matos (UB).

Em Caucaia (CE), Waldemir Catanho (PT) aparece com desvantagem de até 32% nas pesquisas e pode perder a prefeitura local para Naumi Amorim (PSD).

Em Olinda (PE), Vinicius Castello (PT), que terminou o primeiro turno na liderança, aparece atrás de Mirella (PSD), que é casada com o atual prefeito do município.

Na região do ABC paulista, berço do PT, desde o começo do segundo turno, José de Fillipe (PT) e Taka Yamauchi (MDB) aparecem empatados tecnicamente em Diadema, com o petista atrás. Assim como em Mauá (SP), onde o prefeito Marcelo Oliveira (PT) também aparece empatado com Atila Jacomussi (UB), que sustenta uma vantagem mínima.

Henrique Paraíso (Republicanos) deve ser confirmado prefeito de Sumaré (SP) no próximo domingo, de acordo com as pesquisas. A vantagem para William Souza (PT) chega a ser de 13%.

Em Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PDT) deve impor uma dura derrota ao bolsonarismo, ao vencer Carlos Jordy (PL), representante de primeira fileira da extrema direita, é o que mostram as pesquisas.

Na região Sul, em Pelotas (RS) e Santa Maria (RS) não houve registro de pesquisas para o segundo turno.

Edição: Nicolau Soares

18
 
 
  • Até o primeiro turno, a Justiça Eleitoral julgou pelo menos 159 casos envolvendo o uso de IA na propaganda política;

  • Nordeste responde por mais da metade dos processos sobre o tema no país;

  • Deepfakes criaram falsas notícias de telejornais e simularam políticos confessando atos de corrupção;

  • Em pelo menos duas cidades, tecnologia foi usada para “ressuscitar” padrinhos políticos de candidatos.

Notícias negativas em telejornais de credibilidade, áudios com confissões de crimes e até vídeos de padrinhos políticos que morreram e voltaram do além só para declarar voto — tudo falso.

Nas eleições municipais deste ano, as primeiras após a popularização da inteligência artificial generativa, ferramentas do tipo alimentaram campanhas desinformativas em todo o Brasil, inclusive em municípios de pequeno e médio porte.

Os conteúdos, muitas vezes disseminados por contas anônimas, usam vozes e imagens geradas artificialmente tanto para promover candidaturas como para atacar adversários, como revela levantamento do Aos Fatos em parceria com ICL Notícias e o Clip (Centro Latinoamericano de Investigação Jornalística), com base em decisões da Justiça Eleitoral.

  • Do início do ano até o primeiro turno, no último dia 6, a Justiça Eleitoral publicou decisões sobre ao menos 159 casos envolvendo o uso de IA na propaganda eleitoral;

  • Vídeos publicados no Instagram foram os que mais geraram processos questionando o uso de IA: 132 ações pediam a derrubada de vídeos, dos quais 79 foram compartilhados na plataforma da Meta;

  • Na sequência aparecem o WhatsApp, com 52 vídeos, e o Facebook, com 18 — ambas também plataformas da Meta;

  • TikTok (3) e Telegram (1) completam a lista — um conteúdo pode ter sido publicado em mais de uma plataforma ao mesmo tempo e, por isso, a soma é maior que o total de casos;

  • Nenhuma ação questionou posts no Kwai.

O levantamento foi feito no Diário da Justiça Eletrônico de todos os Tribunais Regionais Eleitorais do país, por meio de palavras-chave. Os dados analisam os pedidos apresentados nas petições iniciais, sem considerar se o uso da IA foi reconhecido ou não pela Justiça.

A maior parte das ações (30) alega que a inteligência artificial teria sido usada para alterar o som dos vídeos — criando uma narração sintética não sinalizada, por exemplo.

Também há 20 processos motivados por fotos que teriam sido criadas artificialmente, além de oito áudios. No caso dos áudios sintéticos, a principal plataforma de difusão foi o WhatsApp.

Nordeste na dianteira

O levantamento mostra que a região Nordeste concentra mais da metade dos processos (81), apesar de ter menos de um terço dos municípios do país. O estado campeão de casos foi o Ceará, com 19 ações, seguido por Pernambuco e Bahia, ambos com 18.

O procurador de Justiça Emmanuel Girão, coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral do Ministério Público do Ceará, atribui o grande número de casos à tradição do estado no direito eleitoral, que pode resultar em uma maior judicialização.

Ao analisar os casos encontrados pelo levantamento, Girão classificou o quadro como de baixa gravidade. “Aquele nível de inteligência artificial [mais sofisticado] não chegou aqui”, analisa o procurador.

A avaliação se baseia na constatação de que a maior parte das ações no estado questionam o uso da IA na geração de paródias ou na omissão da informação de emprego da tecnologia — uma exigência da resolução 23.732/2024, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A exceção foi uma deepfake registrada em São Gonçalo do Amarante, município com população de 123 mil habitantes. Um vídeo que circulou no WhatsApp simulou um telejornal local da TV Verdes Mares, afiliada da Globo, para associar o prefeito da cidade a um crime cometido contra um vereador.

Print mostra falsa reportagem da TV Verdes Mares, com um repórter moreno, de barba, camisa azul e microfone na mão em um telão ao fundo e âncora de macacão magenta e cabelo preso no estúdio. No alto, aparece uma sirene e os dizeres ‘Urgente: pré candidato da oposição sobre tentativa de homicídio’, e no pé, a pergunta: ‘motivação política?’

A montagem usava imagens reais, mas alterava o diálogo entre uma âncora e um repórter para noticiar a invasão à casa do candidato a vereador Ednaldo Martins (PDT) e dar a entender que o assalto teria motivação política. Os posts falsos acusavam o atual prefeito da cidade e candidato à reeleição, Marcelo Teles (PT), de envolvimento no caso.

A defesa de Teles entrou com uma ação contra o vídeo, em uma tentativa de identificar o autor da peça, mas o caso foi indeferido por questões processuais, sem que o mérito fosse analisado.

Ao analisar os casos do Ceará, Girão nota que muitas ações sobre IA tiveram sua tramitação prejudicada por dificuldades dos advogados de cidades pequenas em coletar e preservar provas.

O procurador também avalia que, no primeiro turno das eleições, “não houve tanta fake news” no Ceará como em pleitos anteriores. As principais preocupações do MPCE e do TSE no estado neste ano envolvem a ameaça de interferência do crime organizado na disputa.

O uso de perfis apócrifos para disseminar ataques e desinformação gerada por IA foi recorrente nos processos analisados. Embora a Justiça tenha mecanismos para tentar identificar os administradores dessas páginas, o quadro aumenta o desafio de responsabilizar os autores das publicações ilegais.

Em Boca da Mata (AL), município com pouco mais de 20 mil habitantes a cerca de uma hora de Maceió, a defesa do prefeito da cidade, Bruno Feijó (PP), conseguiu derrubar um perfil anônimo que disseminou deepfakes no Instagram, mas ainda não conseguiu identificar o responsável pela campanha.

Uma das peças sintetizava a imagem e a voz do prefeito da cidade e de seu tio, o ex-prefeito Gustavo Feijó, simulando falsas confissões de crimes. Outra montagem alterava os diálogos de um filme de faroeste.

O advogado explica que a qualidade dos vídeos é limitada, mas as montagens têm “algum grau de sofisticação”, sendo capazes de confundir eleitores menos familiarizados com a tecnologia.

Em julho, a Justiça concedeu liminar ordenando que a Meta suspendesse o perfil no Instagram e fornecesse os dados cadastrais do responsável pela conta. A decisão considerou que, além da a legislação eleitoral proibir as deepfakes, os vídeos foram publicados em um perfil anônimo, situação que afastaria o direito à liberdade de expressão.

Segundo Veloso, a plataforma forneceu o telefone que registrou a conta, mas a defesa ainda não conseguiu identificar o administrador do perfil. “Estamos vendo o melhor caminho. Possivelmente vamos ingressar com uma ação criminal por calúnia para que o juiz oficie a operadora [de celular] a fornecer o dado cadastral.”

Veloso considera que a Justiça eleitoral possui mecanismos eficazes para responder em casos como esse, mas acredita que o sistema de combate a esse tipo de desinformação poderia ser aprimorado se houvesse mais transparência e controle por parte das big techs para evitar a proliferação de perfis falsos usados para práticas ilícitas.

Intervenção do além

Em pelo menos duas cidades, candidatos usaram a IA para “ressuscitar” padrinhos políticos mortos, o que gerou questionamento de seus concorrentes na Justiça Eleitoral.

“Foi realmente algo bem inédito para mim como advogada. A gente jamais imaginou que a candidata ia trazer a memória do seu pai através do uso da deepfake”, conta Iracema Souza, advogada especializada em direito público e responsável por uma ação sobre o tema na Bahia.

Print dos stories do perfil de Lurdineia Almeida Guimarães no Instagram mostra diversas pessoas de roupas vermelhas, sentadas em cadeiras brancas com pés de ferro em um chão de cimento. No fundo, há um telão com a foto de um homem idoso e o desenho de um microfone. No pé da imagem, o texto: ‘Zé Branco, meu saudoso pai.’

O caso ocorreu em Andorinha (BA), cidade com cerca de 15 mil habitantes. Em evento no dia 4 de agosto, a então pré-candidata a prefeita Lurdineia Almeida Guimarães (PT) exibiu em um telão um áudio que simulava a voz de seu pai, o ex-prefeito da cidade José Rodrigues Guimarães Filho, que morreu em janeiro de 2022.

“Que cada cidadão andorinhense possa te abraçar fortemente, minha querida filha, e quem sabe, assim, você sinta meu abraço. Aos meus outros filhos, sigam apoiando sua irmã. Todos vocês enchem o meu coração de orgulho”, discursa a voz gerada por IA em apoio à candidatura da petista, que não se elegeu.

A cena foi transmitida também pelo Instagram.

Na mensagem, o ex-prefeito, conhecido como Zé Branco, menciona o nome do candidato a vice da chapa de sua filha — informação que, segundo a advogada, não poderia ter tido em vida, já que a chapa não havia sido definida.

O vídeo foi levado à Justiça pelo diretório municipal do MDB. O Ministério Público deu parecer pela procedência da ação, considerando que houve uso indevido de IA. Uma liminar determinou a remoção do post, mas no julgamento do mérito o caso foi encerrado, porque a Justiça não reconheceu a legitimidade do partido para entrar com ação.

A resolução do TSE que proíbe as deepfakes veta explicitamente não apenas a simulação de imagem ou voz de pessoas vivas, mas também de falecidas ou fictícias. Aos Fatos procurou Lurdineia Guimarães pelo Facebook, mas não teve retorno.

Já em Uberlândia (MG), a Justiça determinou a derrubada de uma deepfake divulgada pelo candidato a prefeito Leonídio Bouças (PSDB) que mostrava seu postulante a vice, Gustavo Galassi (Republicanos), dando um abraço em seu falecido avô, o ex-prefeito de Uberlândia Virgílio Galassi.

Colaboraram Amanda Prado e Juliana Dal Piva.

O caminho da apuração Esta reportagem foi produzida com auxílio de inteligência artificial: foi criado um robô para fazer o download dos Diários da Justiça eletrônicos de todos os Tribunais Regionais Eleitorais, a partir de palavras-chave definidas previamente pelos jornalistas. O mecanismo extraiu o texto dos PDFs e identificou decisões que poderiam ter relação com a IA, informando a página em que se encontravam as palavras-chaves.

O levantamento gerou uma tabela, que passou por revisão manual, para descartar falsos positivos. Os processos restantes foram analisados pela reportagem. Também procuramos advogados envolvidos nos casos e o MPCE para obter mais detalhes e avaliar os resultados do levantamento.

19
 
 

No próximo domingo (27), acontece o segundo turno das eleições municipais de 2024 e eleitores de 15 capitais brasileiras irão às urnas para escolher quem será o prefeito de suas cidades nos próximos quatro anos.

Progressistas estão envolvidos na disputa em apenas cinco capitais: São Paulo (SP), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Foraleza (CE) e Cuiabá (MT). Nas demais, o cenário é dominado por partidos da direita ou extrema direita, em especial do chamado "centrão".

O Brasil de Fato fez um levantamento sobre as pesquisas divulgadas nesta semana nas 15 capitais, pelos insitutos Quaest, Datafolha, AtlasIntel, Paraná Pesquisas e Real Time Big Data. Apenas em Porto Velho (RO) não houve registro de pesquisa.

Confira o cenário:

São Paulo (SP)

Das corridas eleitorais pelas prefeituras de capitais protagonizadas por candidaturas progressistas, São Paulo é a que tem recebido maior atenção da opinião pública. As pesquisas para segundo turno divulgadas até o momento indicam a vitória do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre Guilherme Boulos (Psol).

Apesar do apagão que mais uma vez tomou conta de São Paulo no dia 12 de outubro deste ano, o eleitor parece disposto a reeleger Nunes. Pesquisa da Quaest divulgada na última quarta-feira (16) mostra o atual prefeito com 45% das intenções de voto, contra 33% de Boulos.

No dia seguinte, quinta-feira (17), o Datafolha mostrou uma queda de Nunes, em relação à pesquisa do instituto de 10 de outubro. No primeiro levantamento, o prefeito somava 55%. No segundo, 51%. Em ambos, Boulos aparece com 33%.

Fortaleza (CE)

Em Fortaleza, uma das duas capitais em que PT e PL se enfrentam, o resultado é imprevisível. As três pesquisas com projeção para o segundo turno, divulgadas por Real Time Big Data, AtlasIntel e Paraná Pesquisas, mostram André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) empatados tecnicamente.

No levantamento da Real Time Big Data, Leitão e Fernandes somam os mesmos 45%. Na pesquisa da AtlasIntel e Paraná Pesquisas, vantagem pequena para o candidato do PL, dentro da margem de erro: 47% x 44% e 48 x 43, respectivamente.

Cuiabá (MT)

Na capital do Mato Grosso, ocorre o segundo enfrentamento direto entre PT e PL. Nas duas pesquisas divulgadas na semana passada, por AtlasIntel e Quaest, o cenário é de absoluto equilíbrio, com vantagem discreta para Abílio Brunini (PL), em relação a Lúdio Cabral (PT).

No levantamento da AtlasIntel, Brunini soma 52,4% das intenções de voto e Cabral tem 45,6%. A pesquisa da Quaest, divulgada dois dias depois, traz o candidato do PL com um índice mais baixo, 44%, e o petista mais próximo da liderança, com 41%.

Natal (RN)

Em Natal (RN), Natália Bonavides (PT) segue em ascensão. Ela chegou a aparecer em quarto lugar nas pesquisas para a prefeitura local no primeiro turno e conseguiu chegar em segundo, forçando a realização do segundo turno contra Paulinho Freire (UB).

Agora, Freire aparece com vantagem, segundo as pesquisas da AtlasIntel, Quaest e Paraná Pesquisas. Nos três levantamentos, o candidato do União Brasil soma 52%, 45% e 50%, respectivamente.

Bonavides, que alcançou 28,45% dos votos no primeiro turno, deve ter um importante crescimento no segundo turno, segundo as mesmas pesquisas. No levantamento da AtlasIntel, a petista soma 45%; na Quaest, 39%; e no Paraná Pesquisas, 38%.

Porto Alegre (RS)

Maria do Rosário (PT) enfrenta um cenário complexo em Porto Alegre. Seu adversário, o atual prefeito Sebastião Mello (MDB), terminou o primeiro turno com 49,7% dos votos. Índice que quase evitou o segundo turno.

As pesquisas até aqui indicam que, no dia 27 de outubro, os porto-alegrenses devem reeleger Mello. No levantamento da Quaest, o atual prefeito soma 52% das intenções de voto, contra 30% de Rosário. Dados similares ao levantamento da Real Time Big Data, que coloca o candidato do MDB à frente, com 53%, contra 43% da petista.

Por fim, a Paraná Pesquisas confirmou a tendência das outras duas pesquisas e cravou a reeleição de Mello com 56% das intenções de voto. Rosário, foi citada por 33% dos entrevistados.

Belo Horizonte (MG)

Na capital mineira, não há candidaturas de partidos à esquerda, mas o voto progressista pode dar a vitória ao atual prefeito, Fuad Noman (PSD). Com a ausência de Duda Salabert (PDT) e Rogério Correa (PT) no segundo turno, os esquerdistas se uniram para tentar evitar a consagração do bolsonarista Bruno Engler (PL).

Dos três levantamentos da última semana, dois indicam empate técnico entre Engler e Noman. A Paraná Pesquisas mostra o candidato do PL com 45% das intenções de voto, contra 44% do atual prefeito.

Na pesquisa da Real Time Big Data, Engler soma 46% e Noman, logo atrás, está com 45%. Somente no levantamento da Quaest há uma diferença em favor do bolsonarista, que tem 46%. O candidato do PSD soma apenas 37%.

Belém (PA)

Candidato apoiado pela família Barbalho, Igor Normando (MDB) aparece 25 pontos à frente de Éder Mauro (PL), na corrida eleitoral pela prefeitura de Belém.

Levantamento da Real Time Big Data mostra Normando com 60% das intenções de voto, contra apenas 35% de Mauro, candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Aracaju (SE)

A bolsonarista Emília Correa (PL) pode vencer a disputa pela prefeitura de Aracaju no próximo domingo. É o que mostra a pesquisa da Paraná Pesquisas, que a coloca na liderança, com 53% das intenções de voto, contra 36% de seu adversário, Luiz Roberto (PDT).

Campo Grande (MS)

Duas mulheres duelam pela prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul. Adriane Lopes (PP) aparece à frente, com uma tímida vantagem, deixando para trás Rose Modesto (UB), que liderou a disputa durante todo o ano.

No levantamento da Paraná Pesquisas, Lopes soma 48% das intenções de voto, contra 41% de Modesto. Na Quaest, mais uma vantagem da candidata do PP, que soma 42%, contra 38% de sua adversária.

Curitiba (PR)

Eduardo Pimentel (PSB) parece que conseguirá segurar o ímpeto de Cristina Graeml (PMB), candidata da extrema direita curitibana que foi a grande surpresa do primeiro turno na capital paranaense.

Levantamento da AltasIntel mostra Pimentel à frente, com 49% das intenções de voto. Graeml soma 44%.

Goiânia (GO)

Surpresa no segundo turno, Fred Rodrigues (PL) parece sucumbir à influência política do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), padrinho da candidatura de seu adversário, Sandro Mabel (UB).

Os levantamentos divulgados nesta semana, sobre a corrida eleitoral pela prefeitura de Goiânia mostram Mabel com vantagem discreta. Na pesquisa da AtlasIntel, o candidato de Caiado soma 51%, contra 45% de seu adversário, empatados no limite da margem de erro.

Na pesquisa da Real Time Big Data, mais um empate técnico. Mabel soma 50% da intenções de voto, e Rodrigues, 45%.

João Pessoa (PB)

Favorito para vencer a eleição pela Prefeitura de João Pessoa ainda no primeiro turno, Cícero Lucena (PP) tem vida confortável no segundo. A pesquisa da Quaest divulgada nesta semana o coloca com 58% das intenções de voto, 27 pontos à frente de seu adversário, Marcelo Queiroga (PL), que soma 31%.

Manaus (AM)

A pesquisa da AtlasIntel mostra um equilíbrio absoluto entre Alberto Neto (PL) e o atual prefeito David Almeida (Avante), que somam 49% e 48% das intenções de voto, respectivamente, na corrida eleitoral pela prefeitura amazonense.

Palmas (TO)

Após liderar a corrida eleitoral desde o princípio, Janad Valcari (PL) aparece atrás de Eduardo Siqueira (Podemos) nos dois levantamentos divulgados nesta semana, por Quaest e Paraná Pesquisas.

Em ambas pesquisas, o empate técnico está estabelecido. Porém, Siqueira construiu uma miníma vantagem. No levantamento da Quaest, o candidato do Podemos soma 47%, contra 43% de Valcari.

No levantamento da Paraná Pesquisas, Siqueira aparece com os mesmos 47%, mas Valcari sobe 1%, chegando em 44%.

Edição: Nicolau Soares

20
 
 

Redação Brasil 247, 15 de outubro de 2024, 13:51h

Jair Bolsonaro (PL) revelou a aliados que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o principal nome do campo da extrema direita para as eleições presidenciais de 2026. Interlocutores e aliados ouvidos pelo jornal O Globo, porém, destacam que, embora Bolsonaro reconheça a preferência por Tarcísio, o ex-mandatário tem enfatizado que, caso o governador deseje disputar a Presidência da República, precisará "ir até ele" para obter o seu aval.

Segundo esses interlocutores, o posicionamento visa reafirmar a influência do ex-mandatário sobre o cenário político, mesmo após ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao afirmar que Tarcísio deve buscar uma aliança com o PL, Bolsonaro não só descarta outros possíveis candidatos, como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como também demonstra sua intenção de manter o controle sobre os rumos da direita e extrema direita nas próximas eleições.

Ainda segundo a reportagem, Bolsonaro também já admite a possibilidade de apoiar Tarcísio mesmo que ele não se filie ao PL, quebrando a expectativa anterior de que a mudança de partido seria uma condição para sua candidatura. Tarcísio havia expressado interesse em se filiar ao PL após as eleições municipais, mas, segundo fontes próximas, sua posição mudou, influenciada pelos conflitos internos dentro do partido e pelo fortalecimento do deputado Hugo Motta (Republicanos) na Câmara dos Deputados.

Por outro lado, a relação entre Tarcísio e a direita bolsonarista já é considerada suficientemente sólida, segundo as partes envolvidas, para que sua candidatura possa ocorrer mesmo sem a filiação ao PL. Entre as expectativas, há a crença de que o Republicanos poderia abrir mão do ministério que detém no governo Lula para unir forças com os bolsonaristas na montagem de uma chapa mais próxima das eleições.

Vale lembrar que Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à inelegibilidade em decorrência de abuso de poder político, relacionado a declarações sobre as urnas eletrônicas. Com isso, ele não poderá concorrer a cargos públicos até 2030, o que faz com que outros nomes da direita busquem espaço, embora o apoio de Bolsonaro seja considerado fundamental neste processo.

Enquanto isso, outros possíveis candidatos ligados à direita, como Ronaldo Caiado e Romeu Zema, estão em baixa no radar de Bolsonaro. Caiado, que havia manifestado interesse em concorrer à presidência com o respaldo de Bolsonaro, tem sido alvo de críticas constantes do ex-mandatário, especialmente em suas tentativas de reeleger o prefeito de Goiânia, Fred Rodrigues (PL).

Bolsonaro não poupou palavras ao se referir a Caiado, chamando-o de "covarde" devido às medidas restritivas implementadas durante a pandemia de Covid-19 e referindo-se a ele como “rosnador” em eventos recentes, afirmando que ele não "honra a própria palavra". Em relação a Zema, Bolsonaro expressou descontentamento com suas alianças, o que também contribuiu para seu afastamento.

vem ai o novo rei do gado pelo jeito

eai, vcs acham q o tarcisio vai dominar o bolsonaro? ele é mt bom politico né, o q é infeliz pra nós, mas ele é bom de costurar suas alianças e convencer a burguesia, mas é mt sem carisma né (nao q o bolsonaro seja rei nisso tbm né kkk)

21
 
 

O influenciador Pablo Marçal (PRTB), que ficou fora do segundo turno das eleições municipais em São Paulo com 28% dos votos, disse nesta terça-feira (8) que não apoiará a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). O prefeito já afirmou não querer seu endosso e que não o aceitaria em seu palanque.

Marçal disse que só apoiaria o emedebista se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem voltou a chamar pejorativamente de "goiabinha", o próprio Nunes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia se retratassem a respeito do que ele diz serem "mentiras" que falaram sobre ele. Afirmou que isso não deve ocorrer, porém, por orgulho dos envolvidos.

O autodenominado ex-coach disse ainda acreditar que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) vencerá as eleições com a ajuda de cerca de metade de seus eleitores.

Marçal afirmou ter muitos apoiadores nas periferias e que mais de 45% de seus votos são de pessoas que não são de direita, em seis regiões onde o presidente Lula (PT) venceu em 2022.

"Eu não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula com humildade vai tomar de volta", disse. "Tenho certeza que ele [Boulos] vence. Ele sabe sinalizar com o povo e o Ricardo não sabe, Boulos e Lula têm a língua do povo, os outros [estão] só brigando."

Marçal disse que o segundo turno deveria ser disputado com Nunes, mas que as figuras de direita citadas por ele o tiraram da disputa ao atacá-lo e por isso serão responsáveis pela vitória de Boulos.

O atual prefeito, por outro lado, disse antes do pronunciamento do influenciador que desconhecia um possível apoio e que não recebeu contato dele a respeito disso. "Mas não vai ser para o Boulos, né", brincou ao falar com jornalistas.

Nunes já havia declarado que não quer Marçal em seu palanque, mas que pretende conquistar os eleitores dele, inclusive com reforço em propostas sobre empreendedorismo.

"Tem dois principais perfis do eleitor do Marçal. Um é ser de direita. Naturalmente, esse eleitor vai vir comigo. O outro é um eleitor que viu nele essa questão de empreendedorismo, da prosperidade. Reconheço que é algo que eu preciso reforçar e vou reforçar", disse Nunes.

Ainda, o influenciador afirmou que Tarcísio ligou para Filipe Sabará, que trabalhou em seu governo e migrou para a campanha de Marçal, buscando aparar as arestas com o influenciador. "Queria abrir meu coração para ver se eu caía em conversa fiada (…) Tarcísio, sua ligação não surtiu efeito", disse.

Marçal voltou a afirmar que em 2026 concorrerá à Presidência ou ao Governo de São Paulo —as duas principais possibilidades de cargos que podem ser disputados por Tarcísio.

Ele afirmou ainda que Tarcísio não será presidente porque atrapalhou seu projeto e "agora vai amargar". "Você traiu o povo paulistano e foi um canalha comigo", disse. Marçal disse também que o governador ainda "vai dar um pé na bunda" de Bolsonaro.

O influenciador afastou a possibilidade de se tornar inelegível, afirmando que fará o possível para evitar este quadro. Como mostrou a Folha, Marçal responde a ao menos nove ações eleitorais.

O autodenominado ex-coach disse ainda que o laudo falsificado que publicou contra Boulos, tentando associá-lo ao consumo de cocaína, foi publicado "na maior boa fé". Questionado, então, sobre quem teria enviado o documento à campanha, Marçal não respondeu, afirmando que seu advogado sabe. O influenciador tem responsabilizado seu advogado, Tassio Renam, pela publicação do laudo.

Marçal falou com a imprensa na porta de sua empresa em Alphaville, em Barueri (SP), onde chegou dirigindo uma Ferrari. Depois, seguiu para uma palestra sobre as eleições e o cenário político, para a qual cobrou R$ 97 dos participantes.

bem curioso, tenho uma teoria q a burguesia brasileira está fracionada em 3 partes, uma reacionária, uma liberal e outra progressista:

  • progressista no sentido de Marx, de desenvolvimento de forças produtivas (como a nova burguesia do Funk, setores de tecnologia, e outros), e q adotam uma postura as vezes até de aderir a determinadas pautas sociais de forma liberal, como "mais pessoas negras nas empresas", igualdade salarial de genero, e afins. Magazine Luiza, XP, Nubank, GR6, uma glr q circula esse meio.
  • liberal, q seria um setor mt mais pragmatico, não costuma aparecer mt, procura mais garantir sua mamata no estado (lobby, financiando campanhas). Caso dos bancões, acho q é o setor mais poderoso q tem.
  • reacionária, q ganhou mt espaço no estado burguês de forma evidente, representada pela Frente Parlamentar ~~pelo Agronegócio~~ pela Agricultura (FPA), a bancada do boi, da bala, neopentecostal, etc. É uma glr q quer basicamente escravizar a classe trabalhadora e manter o sistema agropecuário mt bem servido, e por ser mt forte tende a puxar aliança com o setor liberal.

enfim, entendo eu q um candidato como o Boulos representaria mais essa ala progressista da burguesia (não nos enganemos, o Boulos é candidato a gerenciar o estado burgues), só q o marçal, apesar de estar inserido em meios da burguesia reacionaria (ele é bem relacionado com latifundiarios de varias partes do Brasil) tbm tem relações com essa burguesia progressista (tem mt gente do setor de tech q apoia ele, por exemplo), então entendo q essa declaração dele tbm iria de acordo com quem ele está representando, uma glr q tem mais relacionado ao Boulos (!) do q com o Nunes. Curioso não?

22
 
 

Uma família proprietária de uma das maiores imobiliárias de São Paulo doou em peso para a candidatura à reeleição do atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).

Segundo dados do TSE, ao menos seis membros da família Salomone, dona da imobiliária Savoy, doaram R$ 50 mil cada, totalizando R$ 300 mil em doações para a campanha de Nunes.

Os doadores foram: Hugo André Salomone, Ana Stella Amaral Salomone, Hugo César Salomone, Lúcio Salomone Júnior, Renata Carvalho Salomone e Humberto Salomone Neto.

No total, Nunes recebeu R$ 540 mil em doações de pessoas físicas até a sexta-feira (4/10). Dessa forma, a família Salomone é a maior doadora da campanha do prefeito, excluindo o fundo eleitoral da coligação de Nunes.

A Savoy é a atual proprietária, por exemplo, do Conjunto Nacional, o shopping mais conhecido da Avenida Paulista. Ela também possui o Shopping Aricanduva e o Shopping Interlagos, além de diversos escritórios e armazéns.

Além de Nunes, os últimos dois prefeitos da capital receberam doações da família em suas respectivas eleições. Bruno Covas (PSDB) ganhou R$ 150 mil em 2020 de Hugo Enéas Salomone, patriarca da família.

interessante q é uma fml burguesa q já tem tradição ai de patrocinar os candidatos conservadores né, bom saber os nomes

23
 
 

O primeiro turno das eleições municipais de 2024 ocorre neste domingo (6) em todo país. Em Goiânia, mais de 1 milhão de eleitores estão aptos a votar em um dos sete candidatos a prefeito. A população também irá escolher um representante para a câmara municipal. Confira abaixo, por ordem alfabética, os números que poderão ser digitados na urna eletrônica para escolher o próximo prefeito.

Para saber os números dos candidatos a vereador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o site DivulgaCandContas. Na plataforma, o eleitor deve procurar pela região do país, marcar o estado e, depois, a cidade. Em seguida, basta escolher o cargo “Vereador” e estará disponível a lista com o nome e o número de todos os candidatos. Em Goiânia, são 690 concorrentes para 39 vagas na câmara municipal.

Na hora de registrar o voto na urna em um dos 353 locais de votação de Goiânia, primeiro deve-se digitar a escolha para vereador e, em seguida, para prefeito. O número para vereador é composto por cinco dígitos, e para prefeito dois dígitos.

O TSE orienta que os eleitores confiram o número, as fotos, os nomes do candidato e do vice e a sigla do partido. Se estiver tudo correto, é só clicar no botão “Confirma”.

Números dos candidatos à prefeitura de Goiânia

Adriana Accorsi (PT) – Número 13 Fred Rodrigues (PL) – Número 22 Mabel (União) – Número 44 Matheus Ribeiro (PSDB) – Número 45 Professor Pantaleão (UP) – Número 80 Rogério (Solidariedade) – Número 77 Vanderlan Cardoso (PSD) – Número 55

Edição: Rodrigo Chagas

24
 
 

Mais de 410 mil eleitores estão aptos a votar na eleição municipal deste domingo (6) em Florianópolis (SC). Eles poderão escolher o próximo prefeito da cidade entre nove candidatos. A capital catarinense tem 140 locais de votação distribuídos em três zonas eleitorais. Confira abaixo, por ordem alfabética, os números que poderão ser digitados na urna eletrônica para escolher o próximo prefeito.

Os eleitores também irão registrar na urna o voto para a câmara municipal. Para saber os números dos candidatos a vereador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o site DivulgaCandContas.

Na plataforma, o eleitor deve procurar pela região do país, marcar o estado e, depois, a cidade. Em seguida, basta escolher o cargo “Vereador” e estará disponível a lista com o nome e o número de todos os candidatos. Em Florianópolis, são 308 concorrentes para 23 vagas na Câmara Municipal.

Na hora de registrar o voto na urna, primeiro deve-se digitar a escolha para vereador e, em seguida, para prefeito. O número para vereador é composto por cinco dígitos, e para prefeito dois dígitos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que os eleitores confiram o número, as fotos, os nomes do candidato e do vice e a sigla do partido. Se estiver tudo correto, é só clicar no botão “Confirma”.

Números dos candidatos à prefeitura de Florianópolis

Brunno Dias (PCO) – Número 29 Carlos Muller (PSTU) – Número 16 Dário (PSDB) – Número 45 Lela (PT) – Número 13 Marquito (Psol) – Número 50 Mateus Souza (PMB) – Número 35 Pedrão (PP) – Número 11 Portanova (Avante) – Número 70 Topázio (PSD) – Número 55

Edição: Rodrigo Chagas

25
 
 

Cerca de 1 milhão de eleitores estão aptos a votar no primeiro turno das eleições municipais em Belém (PA) neste domingo (6). O município tem dez zonas eleitorais com 368 locais de votação. Nove candidatos estão na disputa pela prefeitura da capital paraense. Confira abaixo, por ordem alfabética, os números que poderão ser digitados na urna eletrônica para escolher o próximo prefeito.

Nas 3.012 urnas espalhadas pela cidade, os eleitores deverão escolher, além do prefeito, um representante para a câmara municipal. Para saber os números dos candidatos a vereador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o site DivulgaCandContas.

Na plataforma, o usuário deve procurar pela região do país, marcar o estado e, depois, a cidade. Em seguida, basta escolher o cargo “Vereador” e estará disponível a lista com o nome e o número de todos os candidatos. Em Belém, são 583 concorrentes para 35 vagas na câmara municipal.

Também é importante saber a ordem para registrar o voto na urna. Primeiro deve-se digitar a escolha para vereador e, em seguida, para prefeito. O número para vereador é composto por cinco dígitos, e para prefeito dois dígitos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que os eleitores confiram o número, as fotos, os nomes do candidato e do vice e a sigla do partido. Se estiver tudo correto, é só clicar no botão “Confirma”.

Números dos candidatos à prefeitura de Belém

Delegado Eder Mauro (PL) – Número 22 Delegado Eguchi (PRTB) – Número 28 Edmilson Rodrigues (PSOL) – Número 50 Igor (MDB) – Número 15 Ítalo Abati (Novo) – Número 30 Jefferson Lima (Podemos) – Número 20 Raquel Brício (UP) – Número 80 Thiago Araújo (Republicanos) – Número 10 Well (PSTU) – Número 16

Edição: Rodrigo Chagas

view more: next ›