this post was submitted on 05 Dec 2024
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Solarpunk Lusófona
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Grupo colaborativo para projetos solarpunk entre cidadãos da comunidade dos países falantes de língua portuguesa:
- 🇦🇴 Angola
- 🇧🇷 Brasil
- 🇨🇻 Cabo Verde
- 🇬🇼 Guiné-Bissau
- 🇬🇶 Guiné Equatorial
- 🇲🇿 Moçambique
- 🇵🇹 Portugal
- 🇸🇹 São Tomé e Príncipe
- 🇹🇱 Timor-Leste
founded 2 months ago
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é bem impressionante visualmente, mas não sei se esse é o caminho do solarpunk mesmo
é muito solar, mas pouco punk hahahah
toda superestrutura causa grandes impactos e essa estrada gigante que faz um contorno ao redor das montanhas é uma imagética carrocêntrica pesada haha são distâncias enormes que desencoragem os modais de transporte ativos (caminhada, bicicleta, patinete)
acho que o caminho do solarpunk propõe estrutura menores, de menos impacto, caminhos menores, aglomerações mais compactas, materiais mais naturais (logo, construções com aspecto menos high-tech e mais com cara de arquitetura vernacular: barro, palha, madeira).
os movimentos *punks tem sido esvaziados com o apelo estético colocados em cima deles e o solarpunk também corre esse risco
#solarpunk
Concordo. Por isso eu acho interessante utilizar as tecnologias dos povos originários como referência para o movimento solarpunk. E colocar seu estilo de vida em harmonia com a natureza em contraste com o capitalismo selvagem.
Uma vertente deste movimento que me interessa bastante é o amazofuturismo porque em um de seus pilares está o fato de que as obras deste gênero devem apresentar o ponto de vista dos povos originários amazônicos:
Amazofuturismo.com.br
Minha única crítica é a respeito desta ideia de cidades tecnologicamente avançadas na América Pré-Colonização inspirada em mitos como El Dourado.
Pois na realidade material já temos exemplos de cidades assim como Machu Picchu, Copan e Kuzco - Mas nenhuma destas foi construída por um povo amazônico, o amazofuturismo foca neles em específico. Existem exemplos de construções assim na Amazônia, mas li pouco a respeito delas.
Os arqueólogos já identificaram até o momento 48 ilhas artificiais construídas por indígenas na Amazônia antes da chegada dos europeus ao Brasil.
G1 - Arqueólogos identificam 48 ilhas construídas por indígenas na Amazônia da Era Pré-Colonia
Precisam ser referência mesmo. Porque o desenvolvimento de sua cultura não acabou com o meio ambiente, embora tenha de fato o alterado. O alterou com profundo respeito.
Sim, tem se descoberto construções com LiDAR, que permitem encontrar alterações geográficas sob a vegetação.
Mas é ainda além, já tem indícios que o solo escuro amazônico foi 'criado' pelos povos indígenas, isto é, eles preparavam a terra enriquecida de matéria orgânica.