A cinco dias do segundo turno presidencial no Equador, os candidatos Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional) e Luisa González (Revolução Cidadã) intensificam suas agendas em meio a um cenário de indefinição e forte polarização. As eleições ocorrem no domingo (13) e mais de 13,7 milhões de eleitores estão convocados às urnas.
Os levantamentos mais recentes mostram empate técnico entre os dois postulantes. A consultora Comunicaliza aponta Noboa com 41,5% e González com 41,1%. Já o instituto Informe Confidencial atribui 45% ao atual presidente e 41,3% à candidata correísta. Em ambos os casos, o número de votos nulos, brancos ou indecisos varia entre 13% e 17%, o que reforça a imprevisibilidade da disputa.
A primeira volta, realizada em 9 de fevereiro, terminou com diferença inferior a 1 ponto percentual: Noboa teve 44,4% dos votos válidos contra 43,9% de González. A tendência de instabilidade nas pesquisas também se manifestou no primeiro turno, quando institutos indicaram vitória do atual presidente ainda na primeira rodada — cenário que não se concretizou.
Corrida marcada por ataques e denúncias
Na reta final, a campanha é marcada por ataques diretos e disseminação de desinformação. O presidente Noboa intensificou críticas à adversária e buscou associá-la ao narcotráfico e ao governo da Venezuela, numa retórica já recorrente da direita regional.
Em publicações na rede X, Noboa afirmou que Luisa González e o “regime de Maduro preferem narcotraficantes como aliados”. As declarações surgem em meio à polêmica presença no país de Erik Prince, ex-militar e fundador da empresa de segurança privada Blackwater, envolvida em violações de direitos humanos durante a guerra do Iraque. Prince esteve recentemente em operações conjuntas com militares equatorianos.
Luisa González reagiu às declarações afirmando que a presença de Prince “menospreza as Forças Armadas do Equador”. A candidata foi ainda alvo de uma denúncia por suposta violência política de gênero durante o debate de 23 de março. O Tribunal Contencioso Eleitoral solicitou documentação adicional para que a acusação avance, e o caso ainda está sob análise.
Expectativa da esquerda e reações internacionais
A candidatura de Luisa González, apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, tenta recolocar a esquerda no poder após sete anos. Na última semana, recebeu o apoio formal do movimento indígena Pachakutik, representado por Leónidas Iza, que conquistou meio milhão de votos no primeiro turno. Segundo Iza, o apoio “não é um cheque em branco”, mas representa um esforço para barrar o avanço autoritário e neoliberal do atual governo.
O Equador atravessa uma crise profunda, com aumento da violência, crise energética, desemprego e denúncias de abusos cometidos durante a militarização da segurança pública. Noboa, que assumiu o governo em 2023 após a renúncia de Guillermo Lasso, tenta renovar seu mandato até 2029. Sua proposta inclui reformas constitucionais e ampliação da presença militar em áreas urbanas.
Organismos internacionais, como a OEA, acompanharão a votação. No primeiro turno, o chefe da missão da entidade, Heraldo Muñoz, anunciou que incluirá em seu relatório denúncias de desequilíbrio no pleito devido à permanência de Noboa no cargo durante a campanha — em desacordo com a Constituição equatoriana, que exige afastamento para reeleição.
A expectativa é de que os primeiros resultados sejam divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral a partir das 18h (hora local) de domingo. Caso a disputa se mantenha apertada, o CNE informou que poderá aguardar a apuração completa antes de anunciar uma tendência.
Os Pinguins de Madagasgar (Kowalski, Recruta, Rico e Capitão) publicaram uma nota de repúdio em relação ao ocorrido.
Gunther, atual portador da Coroa do Rei Gelado, prometeu retaliação caso a ameaça seja cumprida.
O Pinguin, magnata do submundo de Gotham City, disse não ter nenhuma relação com o ocorrido e mandou seus capangas atirarem em nossos correspondentes quando eles tentaram invadir sua residência para obter uma declaração.
Bom saber o que eu não devo fazer caso um dia decida virar vendedor.