Após rebaixar retroativamente a pontuação de reparabilidade do Nintendo Switch original de 8/10 para apenas 4/10 para refletir os padrões de 2025, a iFixit descobriu que o Switch 2 é ainda mais difícil de consertar. Após o desmontagem completa do novo console, a iFixit atribuiu ao Switch 2 uma pontuação de reparabilidade de 3/10, em parte devido a uma bateria que está novamente "colada com adesivo potente" e módulos de armazenamento flash e portas USB-C soldados à placa-mãe.
Problemas de design e reparabilidade
- Parafusos tri-point: A Nintendo continua usando os mesmos parafusos de três pontas há décadas, muitos escondidos sob adesivos que são danificados durante a remoção.
- Falta de suporte: A Nintendo nunca lançou peças ou manuais de reparo para o Switch original, e nenhum está disponível para o Switch 2.
- Componentes acessíveis: Conector de fone de ouvido, alto-falantes, microfone e leitor de microSD são fáceis de remover, assim como os botões soldados em placas secundárias e o ventilador de resfriamento (fixado por três parafusos).
Remover a bateria do Switch 2 é tão difícil quanto no modelo original.
Imagem: iFixit
Desafios adicionais
- Bateria colada: Descrita como uma "missão absoluta", requer álcool isopropílico e ferramentas específicas. A espuma sob a bateria se desintegra, dificultando futuras trocas.
- Leitor de cartões: Agora soldado à placa-mãe (como no Switch Lite), ao contrário dos modelos anteriores que tinham um módulo destacável.
- Pasta térmica: Três tipos diferentes são usados, com risco de solidificação (problema também presente no Switch original).
Joy-Cons: O velho problema persiste
Os novos Joy-Cons do Switch 2 são mais difíceis de desmontar, apesar de manterem a mesma tecnologia de potenciômetro dos modelos antigos — conhecida por causar drift (desgaste do material resistivo). Reparos ou substituição por alternativas como Hall Effect ou TMR serão ainda mais complicados.