Diante do fluxo de sangue derramado em Gaza, palavras não funcionam mais: Levantem-se... Revoltem-se... Invadam as embaixadas das nações agressoras... Queimem-nas... Destruam-nas. Exijam a interrupção do fluxo de petróleo e gás para os países cúmplices da agressão.

O tempo é crucial, e a história não perdoa... Tenham certeza de que o povo Palestino não os decepcionará.

Ó povo livre, o inimigo fascista está retaliando a partir do campo de refugiados de Jabalia, bem como nos campos de Nuseirat e Shati', cometendo massacres horríveis, que excedem em brutalidade o que os nazistas fizeram em sua história sombria, usando seis toneladas de bombas americanas destrutivas. Uma tragédia que apela para a consciência humana; qualquer um que permaneça em silêncio diante desse assassino é cúmplice do genocídio e priva os palestinos de sua humanidade.

Um regime derrotado moral, política e militarmente busca reivindicar a vitória sobre o nosso sangue palestino.

O campo de refugiados de Jabalia é o útero da revolução e um símbolo da resiliência e resistência palestinas, ficando em primeiro lugar na batalha da honra e dever, um espírito caracterizado por sua força, firmeza, e coragem. Com sua campanha terrestre, o inimigo quer encobrir seu inevitável fracasso com massacres contra civis palestinos. Saudamos os combatentes da resistência em suas diversas formações que estão enfrentando essa agressão, e ao nosso povo firme que rejeita os planos de deslocamento, apesar da guerra genocida travada contra eles pelo inimigo.

A grande Gaza, com a estatura de seus heróis e o sangue de seus filhos, é nossa raiz na profundidade da terra. Ela ressurgirá das cinzas.

Atitudes discursivas não derrubam aviões nem impedem que mísseis caiam sobre a cabeça de inocentes. Portanto, fazemos um apelo:

Para expulsar os embaixadores da agressão.
Um clamor de ódio e dignidade a toda a população árabe para que o fornecimento de petróleo e gás aos países parceiros na agressão seja interrompido.
É hora de fechar as bases militares americanas nos países árabes.
Que os sindicatos de trabalhadores nos portos em todo o mundo se recusem a descarregar ou carregar qualquer carga de armas de ou para a entidade sionista.

Confiemos em nosso povo, em nós mesmos, em nossa dignidade, em nossa liberdade, e em nosso direito à vida.

Frente Popular pela Libertação da Palestina / FPLP 31 de outubro de 2023