Na manhã deste sábado (19), mais um capítulo de horror tornou uma história de terror sem fim em algo mais macabro ainda: o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi encontrado carbonizado próximo ao túmulo onde seu filho estava enterrado, em um cemitério no município de Itambé, na divisa entre Pernambuco e Paraíba. A informação foi divulgada pelo jornalista Flávio Fernandes ao blog do Marcio Rangel.
Entenda o caso que chocou (e continua chocando) a Paraíba
Na madrugada desta quinta-feira (17), Maria Rosália faleceu no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, Paraíba. Ela estava internada na UTI desde o dia 20 de setembro, após ser presa em flagrante pelo assassinato de seu filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de apenas seis anos.
O crime, ocorrido na noite de 20 de setembro, teve contornos dantescos. A polícia encontrou Maria Rosália com a cabeça do filho no colo, após decapitá-lo e perfurar seu coração. Ela tentou cometer suicídio e resistiu à prisão, sendo baleada pelos policiais antes de ser levada ao hospital.
O perito Arthur Isidoro, da Polícia Civil, revelou que o corpo da criança apresentava duas perfurações no coração. No celular de Maria Rosália, foram encontrados vídeos de rituais e práticas de degolamento. Testemunhas afirmaram que a mãe ouvia músicas ritualísticas, fortalecendo a hipótese de que o crime tenha sido cometido durante um ritual, já que, além do corpo do menino, um gato foi encontrado agonizando em um dos cômodos da casa.
Rosália permaneceu em coma desde a sua internação, quase um mês atrás. A causa da sua morte ainda não foi determinada, mas o corpo foi liberado para a família e levado para ser enterrado em Itambé, no mesmo cemitério onde o corpo do seu filho foi sepultado.
O assassinato de Miguel chocou não apenas a comunidade local, mas também as forças policiais.
Apenas para exclarecer, não menciona ligação com nenhum religião de matriz africana, indígena ou relacionada ao neopaganismo. A matéria não da margem para isso, mas existem pessoas que podem utilizar esse caso trágico como bode expiatório para atacar a crença alheia de pessoas que não possuem nenhuma relação com o ocorrido.