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Geopolítica

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Geopolítica é a congruência entre demasiados grupos de estratégias adotadas pelo Estado para administrar seu território, e anexar a geografia cotidiana com a história. Desta forma, Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política e da Geologia e Geografia ligado às Ciências Humanas e Ciências Sociais aplicadas.

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Um representante da Coreia do Norte nas Nações Unidas (ONU) rechaçou nesta terça-feira (22/10) os rumores levantados pelo governo sul-coreano na semana passada e repercutidos pela mídia ocidental sobre o suposto envio de tropas militares à Rússia, ação que teria como objetivo “auxiliar” o país na guerra contra a Ucrânia.

Durante a reunião da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o funcionário da missão norte-coreana afirmou que as “infundadas” alegações dos últimos dias tinham como objetivo “minar as relações de cooperação legítimas e amigáveis” entre as duas nações aliadas.

“Em relação à chamada ‘cooperação militar com a Rússia’, nossa missão não sente a necessidade de comentar sobre os rumores infundados e óbvios que buscam minar as relações de cooperação legítimas e amigáveis entre Estados soberanos, e manchar nossa imagem nacional”, pontuou o diplomata.

“As chamadas ‘transferências de armas’ entre Estados que são soberanos, sustentadas por esses países [ocidentais], são contrárias ao tema da discussão de hoje [sobre desarmamento e segurança internacional]”, acrescentou.

As observações do funcionário da delegação norte-coreana foram feitas no âmbito do seu direito de resposta a uma declaração proferida por outro representante da Ucrânia na sessão.

O funcionário ucraniano em questão insistiu que Pyongyang estava envolvido em um acordo de armas com Moscou e que enviaria “em breve” um grande número de tropas para a Rússia, dando sequência à narrativa levantada pelo Serviço Nacional de Inteligência (NIS, por sua sigla em inglês) da Coreia do Sul na semana passada. Na sexta-feira (18/10), a agência de espionagem havia indicado que “um total de cerca de 12 mil forças especiais [norte-coreanas] serão implantadas na frente russa”.

Esta é a primeira vez que Pyongyang se manifesta sobre o assunto envolvendo o envio de soldados à Rússia, país com o qual, em junho, firmou um tratado que inclui uma cláusula de defesa mútua em caso de agressão por parte de um país terceiro.

Enquanto isso, o embaixador sul-coreano na ONU, Hwang Jun Kook, membro do Conselho de Segurança da organização, continuou sustentando os rumores do NIS e pediu a suspensão imediata da cooperação militar entre os países de Kim Jong Un e de Vladimir Putin.

“A Coreia do Norte tem violado habitualmente as normas internacionais e as resoluções do Conselho de Segurança. Agora, o envio militar da Coreia do Norte surpreendeu até a gente”, disse.

Entretanto, anteriormente, a embaixada russa em Seul tinha destacado que a cooperação entre Pyongyang e Moscou é realizada nos méritos da lei internacional, e não é direcionada contra os interesses de segurança da Coreia do Sul.

A Casa Branca e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, admitiram não ter informações sólidas que confirmem o suposto envio de tropas à nação de Putin, este que, por sua vez, declarou que a Rússia “não havia solicitado a ninguém” tais soldados e que “não há necessidade” disso.

(*) Com Sputnik

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