O assassino da militante estudantil Remís Carla foi executado a tiros no dia 1º de julho, na cidade de Vicência, Pernambuco. Segundo informações da Polícia Civil, o corpo foi achado em uma via pública “com ferimentos provocados por arma de fogo”.
O surpreendente é que ele, embora tenha sido preso em 2021 após ser condenado há 18 anos de prisão em juri popular, o assassino de Remis estava solto. Em sua sentença, consta que tratou-se de “crime de feminicídio, motivo fútil e com uso de recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima”. Ainda assim, a justiça do velho Estado o soltou em meados de 2023.
Paulo César de Oliveira Silva confessou ter matado Remís Carla, sua ex-namorada, enforcando-a. Em seguida, o assassino ocultou o corpo de Remís próximo à sua casa. Assim que seus familiares e companheiros constataram que não havia respostas de Remís, uma campanha para localizá-la foi iniciada.
Remís Carla era uma ativista estudantil reconhecida em sua universidade e participou no apoio à luta camponesa e por moradia.