Eu acredito que sou bom em aprender e ensinar. Consigo captar rápido e com certa precisão os conhecimentos, fazendo associações interessantes e estruturando o conhecimento. Mas isso vem com um problema: o método padrão de ensino é horrível pra mim. Tenho muita facilidade de aprender como autodidata, mas o método de ensino formal é muito inflexível e limita minha capacidade
@BaalInvoker @kariboka Como é o "método padrão de ensino"?
Aula, aula, aula, avaliação -> aprovou/reprovou; Aula, aula, aula, avaliação -> aprovou/reprovou;
Basicamente a metodologia de ensino que temos nas escolas e faculdades brasileiras. Isso me deixa bastante frustrado porque nesse método não absorvemos o conteúdo pelo conhecimento, mas sim para passar nas provas. Somos condicionados a estudar para aprovar apenas. Isso é muito notável quando olhamos para nossa sociedade e vemos uma população cientificamente analfabeta.
O método que funciona para mim é estudar por interesse em possuir o conhecimento, sem a preocupação de fazer provas para aprovar. Claro que ainda tenho mecanismos de avaliar meu conhecimento, mas não funciona como ferramenta de reprovação (até porque já sou adulto e não tenho mais as amarras do ensino regular).
Por exemplo, recentemente estou me aventurando em aprender sobre análise estatística, então estou lendo sobre o conteúdo, assistindo vídeos e praticando empiricamente, pegando dados de sites como Our World in Data e buscando reproduzir as análises estatísticas com os dados que tenho. As "avaliações" que faço são as de conseguir compilar os dados que consegui, portanto se eu consegui chegar ao resultado (cujo eu já tenho antecipadamente), o meu aprendizado foi reforçado. Se eu não consegui, eu investigo o que pode está errado, busco entender o meu erro e como faço para corrigir e tento novamente. Apesar de algumas vezes ser frustrante, não há o peso de eu reprovar de ano, então posso aprofundar no assunto e obter um resultado reforçador de todo esse processo
@BaalInvoker óbvio que é um movimento ainda lento e que vai levar umas ou duas gerações. Mas, há vários correntes pedagógicas (não hegemônicas nas escolas, claro) que apontam por este seu "modo de aprender". Basicamente a aprendizagem por projetos e o DUA (Design Universal de Aprendizagem)... A própria pedagogia freuriana tem esta pegada.
Mas, num sistema de massa, é difícil conciliá-las...
@kariboka @batepapo sem falsa modéstia, dou aula muito bem. Também sou bom em consertar coisas genéricas com problemas diversos e coletar porcarias (recursos) que ninguém quer mas que eu sei que servem, eventualmente, para consertar alguma coisa que ainda não quebrou (e que talvez eu nunca vá usar).
Mas eu sou bom justamente em fazer piadinhas autodepreciativas kkkkkk e agora?
E com essas qualidades tem falta de auto conhecimento? Hahaha no puede ser
@kariboka @batepapo Sou uma mistura de @yuribravos e @Tati hahaha.
Sou bom em lógica e reconhecimento de padrões, em aprender coisas que me interessam, e sou engraçado. Também sou bom em em atividades de diversão adulta, especialmente aquelas que envolvem a língua, hahaha.
Eu sei muita química orgânica!
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