Recentemente, a Polícia Federal (PF) indiciou 37 pessoas por crimes graves como abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa. Entre os indiciados, destacam-se figuras políticas e militares. Confira a lista dos indiciados:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros
- Alexandre Castilho Bitencourt da Silva
- Alexandre Rodrigues Ramagem: deputado federal e ex-diretor-geral da Abin
- Almir Garnier Santos: ex-comandante da Marinha
- Amauri Feres Saad: advogado conhecido como "mentor intelectual" da minuta do golpe
- Anderson Gustavo Torres: ex-ministro da Justiça
- Anderson Lima de Moura
- Angelo Martins Denicoli
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira: ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
- Bernardo Romão Correa Netto
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
- Carlos Giovani Delevati Pasini
- Cleverson Ney Magalhães
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira: ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército
- Fabrício Moreira de Bastos
- Filipe Garcia Martins
- Fernando Cerimedo
- Giancarlo Gomes Rodrigues
- Guilherme Marques de Almeida
- Hélio Ferreira Lima
- Jair Messias Bolsonaro: ex-presidente da República
- José Eduardo de Oliveira e Silva
- Laercio Vergililo
- Marcelo Bormevet
- Marcelo Costa Câmara
- Mario Fernandes: ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência
- Mauro Cesar Barbosa Cid: ex-ajudante de ordens da Presidência
- Nilton Diniz Rodrigues
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira: ex-comandante do Exército
- Rafael Martins de Oliveira
- Ronald Ferreira de Araujo Junior
- Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros
- Tércio Arnaud Tomaz: ex-assessor de Bolsonaro
- Valdemar Costa Neto: presidente do PL
- Walter Souza Braga Netto: ex-ministro da Defesa
- Wladimir Matos Soares
O que isso significa?
O indiciamento indica que a PF encontrou evidências suficientes para considerar que Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto e Mauro Cid estão envolvidos em uma tentativa de desestabilizar o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
Próximos passos
Após os indiciamentos, a PF enviou um relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, irá encaminhar o material para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Se a PGR concluir que há provas suficientes, poderá apresentar uma denúncia à Justiça. Somente se o STF aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros indiciados se tornarão réus no processo.