Bunker da Esquerda

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BEM VINDOS(AS) AO BUNKER

👥COMUNIDADE voltada para os progressistas de diversas vertentes para discutirem temas sensíveis do cenário político e social do nosso país e do mundo.

PALAVRAS-CHAVE: Brasil, Esquerda, Marxismo, Brics, América do Sul, Sul Global.

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Optamos por uma sala xmpp para socializar e conversar sobre temas do cenário político e social do nosso país de forma mais descontraída e com leveza

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Buenas, camarada! (kooapp.org)
submitted 9 months ago* (last edited 9 months ago) by uczen@kooapp.org to c/bunkerdaesquerda
 
 

@bunkerdaesquerda Buenas, camarada!
Qual o endereço da sala XMPP?

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Tarifaço de Trump pode atingir em cheio exportações de São Paulo, Rio e mais três estados

Se Trump colocar em prática a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros em agosto, como ele anunciou, cinco estados brasileiros serão os mais prejudicados.

É que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul concentram a maior parte (73%) de tudo que o Brasil vendeu para os EUA no primeiro semestre deste ano. Os dados são da Amcham (Câmara Americana de Comércio).

  • São Paulo é o mais afetado: exportou US$ 6,4 bilhões (quase 32% do total). Vende aviões (graças à Embraer, que fica lá), sucos de fruta e equipamentos de engenharia.
  • Rio de Janeiro vem em segundo: vendeu US$ 3,2 bilhões (cerca de 16%), principalmente petróleo bruto, ferro e aço.
  • Minas Gerais é o terceiro: exportou US$ 2,5 bilhões (12,4%), principalmente café, ferro gusa e máquinas para gerar energia elétrica.

Da Sputnik Brasil

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📰 NÃO HÁ ALTERNATIVA AO MULTILATERALISMO

O ano de 2025 deveria ser um momento de celebração dedicado às oito décadas de existência da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas pode entrar para a história como o ano em que a ordem internacional construída a partir de 1945 desmoronou.

As rachaduras já estavam visíveis. Desde a invasão do Iraque e do Afeganistão, a intervenção na Líbia e a guerra na Ucrânia, alguns membros permanentes do Conselho de Segurança banalizaram o uso ilegal da força. A omissão frente ao genocídio em Gaza é a negação dos valores mais basilares da humanidade. A incapacidade de superar diferenças fomenta nova escalada da violência no Oriente Médio, cujo capítulo mais recente inclui o ataque ao Irã.

A lei do mais forte também ameaça o sistema multilateral de comércio. Tarifaços desorganizam cadeias de valor e lançam a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação. A Organização Mundial do Comércio foi esvaziada e ninguém se recorda da Rodada de Desenvolvimento de Doha.

O colapso financeiro de 2008 evidenciou o fracasso da globalização neoliberal, mas o mundo permaneceu preso ao receituário da austeridade. A opção de socorrer super-ricos e grandes corporações às custas de cidadãos comuns e pequenos negócios aprofundou desigualdades. Nos últimos 10 anos, os US$ 33,9 trilhões acumulados pelo 1% mais rico do planeta é equivalente a 22 vezes os recursos necessários para erradicar a pobreza no mundo.

O estrangulamento da capacidade de ação do Estado redundou no descrédito das instituições. A insatisfação tornou-se terreno fértil para as narrativas extremistas que ameaçam a democracia e fomentam o ódio como projeto político.

Muitos países cortaram programas de cooperação em vez de redobrar esforços para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Os recursos são insuficientes, seu custo é elevado, o acesso é burocrático e as condições impostas não respeitam as realidades locais.

Não se trata de fazer caridade, mas de corrigir disparidades que têm raízes em séculos de exploração, ingerência e violência contra povos da América Latina e do Caribe, da África e da Ásia. Em um mundo com um PIB combinado de mais de 100 trilhões de dólares, é inaceitável que mais de 700 milhões de pessoas continuem passando fome e vivam sem eletricidade e água.

Os países ricos são os maiores responsáveis históricos pelas emissões de carbono, mas serão os mais pobres quem mais sofrerão com a mudança do clima. O ano de 2024 foi o mais quente da história, mostrando que a realidade está se movendo mais rápido do que o Acordo de Paris. As obrigações vinculantes do Protocolo de Quioto foram substituídas por compromissos voluntários e as promessas de financiamento assumidas na COP15 de Copenhague, que prenunciavam cem bilhões de dólares anuais, nunca se concretizaram. O recente aumento de gastos militares anunciado pela OTAN torna essa possibilidade ainda mais remota.

Os ataques às instituições internacionais ignoram os benefícios concretos trazidos pelo sistema multilateral à vida das pessoas. Se hoje a varíola está erradicada, a camada de ozônio está preservada e os direitos dos trabalhadores ainda estão assegurados em boa parte do mundo, é graças ao esforço dessas instituições.

Em tempos de crescente polarização, expressões como “desglobalização” se tornaram corriqueiras. Mas é impossível “desplanetizar” nossa vida em comum. Não existem muros altos o bastante para manter ilhas de paz e prosperidade cercadas de violência e miséria.

O mundo de hoje é muito diferente do de 1945. Novas forças emergiram e novos desafios se impuseram. Se as organizações internacionais parecem ineficazes, é porque sua estrutura não reflete a atualidade. Ações unilaterais e excludentes são agravadas pelo vácuo de liderança coletiva. A solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas refundá-lo sob bases mais justas e inclusivas.

É este entendimento que o Brasil – cuja vocação sempre será a de contribuir pela colaboração entre as nações – mostrou na presidência no G20, no ano passado, e segue mostrando nas presidências do BRICS e da COP30, neste ano: o de que é possível encontrar convergências mesmo em cenários adversos.

É urgente insistir na diplomacia e refundar as estruturas de um verdadeiro multilateralismo, capaz de atender aos clamores de uma humanidade que teme pelo seu futuro. Apenas assim deixaremos de assistir, passivos, ao aumento da desigualdade, à insensatez das guerras e à própria destruição de nosso planeta.

Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República do Brasil

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O Imperador da Terra Média exige um tributo das nações "livres"

As tarifas, estão marcadas para começar no dia 1º de agosto.

O secretário da Economia do México, Marcelo Ebrard, disse nesse sábado,12, que o país não aceita as novas tarifas impostas pelos EUA sobre os produtos mexicanos.

O mesmo afirmou que a cobrança é injusta e que o México já começou a conversar com os EUA para tentar evitar que essas tarifas prejudiquem empresas e empregos no país.

Segue abaixo a lista completa das tarifas de Trump. No total, a lista já inclui 24 países e 1 entidade:

🇧🇷 Brasil - 50%
🇲🇲 Myanmar - 40%
🇱🇦 Laos - 40%
🇰🇭 Camboja - 36%
🇹🇭 Tailândia - 36%
🇧🇩 Bangladesh - 35%
🇨🇦 Canadá - 35%
🇷🇸 Sérvia - 35%
🇮🇩 Indonésia - 32%
🇩🇿 Argélia - 30%
🇧🇦 Bósnia - 30%
🇪🇺 UE - 30%
🇮🇶 Iraque - 30%
🇱🇰 Sri Lanka - 30%
🇱🇾 Líbia - 30%
🇲🇽 México - 30%
🇿🇦 África do Sul - 30%
🇰🇷 Coreia do Sul - 25%
🇰🇿 Cazaquistão - 25%
🇲🇩 Moldávia - 25%
🇲🇾 Malásia - 25%
🇹🇳 Tunísia - 25%
🇧🇳 Brunei - 25%
🇯🇵 Japão - 25%
🇵🇭 Filipinas - 20%

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Brasília avalia revogar direitos de propriedade intelectual de laboratórios farmacêuticos estadunidenses como retaliação à sobretaxa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros - batizada de "Tarifa Bolsonaro".

O Governo federal rejeita elevar tributos internos que possam afetar a competitividade da indústria nacional, optando por contra-atacar no campo das patentes.

Analistas propõem, também, como alternativa redirecionar as relações comerciais para as nações do BRICS e do Sul Global.

#trump #tariffs #eua #brasil #Lula #politics #bunkerdaesquerda @bunkerdaesquerda

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Agora: O Presidente Lula responde o anúncio de tarifas de Trump:

Tendo em vista a manifestação pública do presidente norte-americano Donald Trump apresentada em uma rede social, na tarde desta quarta (9), é importante ressaltar:

O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém.

O processo judicial contra aqueles que planejaram o golpe de estado é de competência apenas da Justiça Brasileira e, portanto, não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais.

No contexto das plataformas digitais, a sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a liberdade democrática.

No Brasil, liberdade de expressão não se confunde com agressão ou práticas violentas. Para operar em nosso país, todas as empresas nacionais e estrangeiras estão submetidas à legislação brasileira.

É falsa a informação, no caso da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, sobre o alegado déficit norte-americano. As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos.

Neste sentido, qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica.

A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo.

#politics #brasil #trump #Lula #bunkerdaesquerda @bunkerdaesquerda

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O Presidente Lula se pronuncia após declaração de Trump em apoio a Bolsonaro:

"A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito".

Em um outro vídeo que circula nas redes sociais o Presidente é mais incisivo:

"Esse país tem lei, tem regra e tem um dono, chamado povo brasileiro. portanto, dê palpite na sua vida, e não na nossa".

Nas redes sociais tags foram levantadas tanto pelos apoiadores de Bolsonaro quanto pela Esquerda que ficou em primeiro nos assuntos do momento no X/twitter com a tag #brasilsoberano superando a tag "deixe Bolsonaro em paz"

#politics #brasil #esquerda #bunkerdaesquerda #lula2026 @bunkerdaesquerda

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Trump decidiu sair em defesa de Bolsonaro exatamente quando o Brasil está sediando a Cúpula dos BRICS: "Estou vendo uma caça às bruxas".

Em sua rede social, Truth Social, o presidente dos EUA pediu que "deixassem Bolsonaro em paz", referindo-se aos processos e investigações que o ex-líder da extrema direita enfrenta no STF.

Além disso, no domingo, Trump renovou sua ameaça: afirmou que vai impor uma tarifa adicional de 10% aos países que seguem as políticas do BRICS.

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BRICS: ALGUNS DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DECLARAÇÃO CONJUNTA DO RIO DE JANEIRO (da RT Brasil )

"Séria preocupação” com o aumento de tarifas unilaterais.

Conclama países a reconhecerem Estado palestino.

Saudação à Indonésia como mais novo membro.

Condenação “nos termos mais fortes” de ataques ucranianos contra civis.

Cúpula de 2026 será realizada na Índia.

Condenação dos ataques de Trump e Netanyahu contra o Irã.

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Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, comentou a nomeação de Blaise Metreweli como chefe do Serviço Secreto de Inteligência Britânico (MI6). O que chamou a atenção de Zakharova é o fato de que o avô de Metreweli, um nazista ucraniano, foi um criminoso de guerra durante a Segunda Guerra Mundial.

Ela destacou que essa tendência de colocar descendentes de nazistas em posições de liderança no Ocidente é preocupante. Entre os nomes que ela mencionou estão o chanceler alemão Friedrich Merz, a futura presidente da Assembleia Geral da ONU Annalena Baerbock, e a ministra canadense Chrystia Freeland. Segundo Zakharova, há uma intenção deliberada de colocar esses descendentes em cargos de poder.

Zakharova também mencionou que alguns historiadores acreditam que o avô de Metreweli, Konstantin Dobrovolsky, esteve envolvido nas execuções de judeus em Babi Yar. Dobrovolsky teria afirmado, após a guerra, que não estava presente nas execuções, uma justificativa comum entre criminosos de guerra que tentam escapar da responsabilidade.

Ela explicou que, após conquistar a confiança dos alemães, Dobrovolsky liderou execuções em várias aldeias. Em 1943, recebeu autorização da SS para levar seu filho, o pai de Metreweli, para a Europa. Depois disso, não se sabe o que aconteceu com Dobrovolsky; ele pode ter sido eliminado durante a libertação da Ucrânia ou enfrentado punições após a guerra.

O filho dele, Konstantin Konstantinovich Metreweli-Dobrovolsky, sobreviveu e fugiu com a mãe para Hong Kong, onde nasceu Blaise Metreweli. Após se formar em Cambridge, Blaise desapareceu da vida pública até ser nomeado chefe do MI6.

Um relatório do jornal The Daily Mail revelou que o avô de Metreweli era um colaborador nazista na ocupada Chernigov, na Ucrânia, conhecido como "O Açougueiro". Essa revelação reacendeu debates sobre as implicações dessa nomeação e o seu contexto histórico.

Saiba Mais Em: Agência Tass | The Daily Mail

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cross-posted from: https://linux.community/post/2947460

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De acordo com o Zawacki usuários do Lemmy são bitolados

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TLDR: A questão não é reforma ou revolução, mas entender que a burguesia vai usar força contra a reforma e se preparar para isso.

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Argumentos a favor da esquerda revolucionária manter as próprias plataformas sociais na internet, em vez de usar somente as plataformas sociais das big techs.

A ideia é que esses espaços sejam pensados como o fundo do "funil de conteúdo" que muitos camaradas da agitação e propaganda fazem, reservando para as redes corporativas apenas o papel de topo do funil.

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A Polícia Federal descobriu que a Agência Brasileira de Inteligência, ABIN, entre 2019 e 2021, fez impressionantes 60.734 acessos indevidos a dados de geolocalização. O sistema espião utilizado foi o First Mile, um software israelense que custou R$ 5,7 milhões adquirido sem licitação ou autorização judicial.

Nesta quarta-feira,18, o Ministro Alexandre de Moraes, do STF,, decidiu que o sigilo da investigação seria suspenso, permitindo que mais informações fossem divulgadas.

De acordo com o g1, a PF destacou que algumas dessas consultas ilegais tinham o objetivo de "proteger" membros do "núcleo político" do governo de Jair Bolsonaro. Isso incluía ele próprio e um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro.

O inquérito sobre a chamada "Abin paralela" indica que Jair Bolsonaro estava ciente das ações de espionagem, que não só visavam adversários políticos, mas também ex-integrantes de sua própria administração.

Como o FirstMile funciona:

O software FirstMile teria capacidade de monitorar a geolocalização de até 10 mil celulares por um período de um ano. Pelo que se sabe, a ferramenta não tem acesso a mensagens ou a ligações dos alvos rastreados.

Segundo Rafael Zanatta, diretor da ONG Data Privacy Brasil, o software "invade" e "engana" a rede de empresas de telefonia para conseguir rastrear o alvo do monitoramento.

"Todo celular emite informações para o que chamamos de uma 'estação rádio-base', que seriam as antenas de celular espalhadas pelo país, em um protocolo conhecido como SS7", explica Zanatta.

"O que se descobriu é que esse software consegue bagunçar esse protocolo, enganando a estação e perguntando a ela: 'qual era a localização do número tal nesse momento exato?'", diz.

Por lei, essas informações são sigilosas, ou seja, uma operadora de celular só pode fornecer a geolocalização de seus clientes mediante autorização da Justiça. É diferente, por exemplo, de quando o próprio usuário permite que aplicativos, como o Google ou o Uber, tenham acesso a esses dados.

"O que o software FirstMile faz é atacar o sistema das operadoras, ou seja, isso deveria ser uma preocupação delas também. Esses dados são depois armazenados em nuvem e o histórico é analisado e vendido ao cliente", diz Zanatta.

"Essas informações podem ser usadas de diversas formas, como em investigações policiais contra o crime organizado, mas também podem ser um atrativo para monitorar ilegalmente opositores políticos e a própria população, atacando o direito a liberdades cívicas, como o de manifestação", afirma.

Saiba Mais em: Sputnik Brasil

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A “regra dos 3,5%”: como uma pequena minoria pode mudar o mundo

Os protestos não violentos têm duas vezes mais chances de sucesso do que os conflitos armados – e aqueles que envolvem um limiar de 3,5% da população nunca deixaram de promover mudanças.

Em 1986, milhões de filipinos saíram às ruas de Manila em protesto pacífico e oração no movimento People Power. O regime de Marcos caiu no quarto dia.

Em 2003, o povo da Geórgia derrubou Eduard Shevardnadze por meio da Revolução das Rosas, na qual manifestantes invadiram o prédio do parlamento segurando flores nas mãos. Já em 2019, os presidentes do Sudão e da Argélia anunciaram que deixariam o cargo após décadas no poder, graças a campanhas pacíficas de resistência.

Em cada caso, a resistência civil de cidadãos comuns superou a elite política para alcançar mudanças radicais.

É claro que existem muitas razões éticas para usar estratégias não violentas. Mas uma pesquisa convincente de Erica Chenoweth, cientista política da Universidade de Harvard, confirma que a desobediência civil não é apenas a escolha moral; é também a maneira mais poderosa de moldar a política mundial – de longe.

Analisando centenas de campanhas ao longo do último século, Chenoweth descobriu que as campanhas não violentas têm duas vezes mais chances de atingir seus objetivos do que as campanhas violentas. E embora a dinâmica exata dependa de muitos fatores, ela mostrou que é necessário que cerca de 3,5% da população participe ativamente dos protestos para garantir uma mudança política significativa.

A influência de Chenoweth pode ser vista nos recentes protestos da Extinction Rebellion, cujos fundadores afirmam ter sido diretamente inspirados por suas descobertas. Então, como ela chegou a essas conclusões?

Não é preciso dizer que a pesquisa de Chenoweth se baseia nas filosofias de muitas figuras influentes ao longo da história. A abolicionista afro-americana Sojourner Truth, a ativista pelo sufrágio Susan B Anthony, o ativista pela independência indiana Mahatma Gandhi e o ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos Martin Luther King defenderam de forma convincente o poder do protesto pacífico.

No entanto, Chenoweth admite que, quando começou sua pesquisa em meados dos anos 2000, ela era inicialmente bastante cética em relação à ideia de que ações não violentas poderiam ser mais poderosas do que conflitos armados na maioria das situações. Como estudante de doutorado na Universidade do Colorado, ela passou anos estudando os fatores que contribuíram para o aumento do terrorismo quando foi convidada a participar de um workshop acadêmico organizado pelo Centro Internacional de Conflitos Não Violentos (ICNC), uma organização sem fins lucrativos com sede em Washington DC. O workshop apresentou muitos exemplos convincentes de protestos pacíficos que trouxeram mudanças políticas duradouras — incluindo, por exemplo, os protestos do Poder Popular nas Filipinas.

Mas Chenoweth ficou surpresa ao descobrir que ninguém havia comparado de forma abrangente as taxas de sucesso dos protestos não violentos em relação aos violentos; talvez os estudos de caso tivessem sido escolhidos simplesmente por meio de algum tipo de viés de confirmação. “Fiquei muito motivada por um certo ceticismo de que a resistência não violenta pudesse ser um método eficaz para alcançar grandes transformações na sociedade”, diz ela.

Trabalhando com Maria Stephan, pesquisadora do ICNC, Chenoweth realizou uma extensa revisão da literatura sobre resistência civil e movimentos sociais de 1900 a 2006 – um conjunto de dados então corroborado por outros especialistas na área. Eles consideraram principalmente as tentativas de promover mudanças de regime. Um movimento era considerado um sucesso se alcançasse plenamente seus objetivos dentro de um ano após seu pico de engajamento e como resultado direto de suas atividades. Uma mudança de regime resultante de intervenção militar estrangeira não seria considerada um sucesso, por exemplo. Uma campanha era considerada violenta, por sua vez, se envolvesse bombardeios, sequestros, destruição de infraestrutura — ou qualquer outro dano físico a pessoas ou propriedades.

“Estávamos tentando aplicar um teste bastante rigoroso à resistência não violenta como estratégia”, diz Chenoweth. (Os critérios eram tão rígidos que o movimento de independência da Índia não foi considerado como evidência a favor do protesto não violento na análise de Chenoweth e Stephan — uma vez que os recursos militares cada vez mais escassos da Grã-Bretanha foram considerados um fator decisivo, mesmo que os protestos em si também tivessem sido uma grande influência.)

Ao final desse processo, eles coletaram dados de 323 campanhas violentas e não violentas. E seus resultados – publicados no livro Why Civil Resistance Works: The Strategic Logic of Nonviolent Conflict (Por que a resistência civil funciona: a lógica estratégica do conflito não violento) – foram impressionantes.

Força em números

No geral, as campanhas não violentas tinham duas vezes mais chances de sucesso do que as violentas: elas levaram a mudanças políticas em 53% dos casos, em comparação com 26% dos protestos violentos.

Isso se deveu, em parte, à força dos números. Chenoweth argumenta que as campanhas não violentas têm mais chances de sucesso porque podem recrutar muito mais participantes de um grupo demográfico muito mais amplo, o que pode causar graves perturbações que paralisam a vida urbana normal e o funcionamento da sociedade.

De fato, das 25 maiores campanhas que eles estudaram, 20 foram não violentas e 14 delas foram sucessos absolutos. No geral, as campanhas não violentas atraíram cerca de quatro vezes mais participantes (200.000) do que a média das campanhas violentas (50.000).

A campanha People Power contra o regime de Marcos nas Filipinas, por exemplo, atraiu dois milhões de participantes em seu auge, enquanto a revolta brasileira em 1984 e 1985 atraiu um milhão e a Revolução de Veludo na Tchecoslováquia em 1989 atraiu 500.000 participantes.

“Os números realmente importam para construir poder de maneiras que possam realmente representar um sério desafio ou ameaça às autoridades ou ocupações entrincheiradas”, diz Chenoweth – e o protesto não violento parece ser a melhor maneira de obter esse amplo apoio.

Uma vez que cerca de 3,5% de toda a população começa a participar ativamente, o sucesso parece inevitável.

“Além do movimento People Power, a Revolução Cantada na Estônia e a Revolução Rosa na Geórgia atingiram o limite de 3,5%

“Não houve nenhuma campanha que tenha fracassado depois de atingir 3,5% de participação durante um evento de pico”, diz Chenoweth – um fenômeno que ela chamou de “regra dos 3,5%”. Além do movimento People Power, isso incluiu a Revolução Cantada na Estônia no final da década de 1980 e a Revolução Rosa na Geórgia no início de 2003.

Chenoweth admite que inicialmente ficou surpresa com seus resultados. Mas agora ela cita muitas razões pelas quais os protestos não violentos podem obter níveis tão altos de apoio. Talvez o mais óbvio seja que os protestos violentos necessariamente excluem pessoas que abominam e temem o derramamento de sangue, enquanto os manifestantes pacíficos mantêm a superioridade moral.

Chenoweth ressalta que os protestos não violentos também têm menos barreiras físicas à participação. Você não precisa estar em forma e saudável para participar de uma greve, enquanto as campanhas violentas tendem a contar com o apoio de jovens fisicamente aptos. E embora muitas formas de protestos não violentos também apresentem riscos sérios – basta pensar na resposta da China na Praça da Paz Celestial em 1989 –, Chenoweth argumenta que as campanhas não violentas são geralmente mais fáceis de discutir abertamente, o que significa que as notícias sobre sua ocorrência podem alcançar um público mais amplo. Os movimentos violentos, por outro lado, exigem um suprimento de armas e tendem a depender de operações clandestinas mais secretas, que podem ter dificuldade para alcançar a população em geral.

Ao envolver um amplo apoio da população, as campanhas não violentas também têm mais chances de conquistar o apoio da polícia e das forças armadas – os mesmos grupos nos quais o governo deveria se apoiar para manter a ordem.

Durante um protesto pacífico nas ruas com milhões de pessoas, os membros das forças de segurança também podem ficar com medo de que seus familiares ou amigos estejam na multidão – o que significa que eles não conseguem reprimir o movimento. “Ou, quando olham para o número [enorme] de pessoas envolvidas, podem simplesmente chegar à conclusão de que o barco já zarpou e não querem afundar com ele”, diz Chenoweth.

Em termos das estratégias específicas utilizadas, as greves gerais “são provavelmente um dos métodos mais poderosos, se não o mais poderoso, de resistência não violenta”, diz Chenoweth. Mas elas têm um custo pessoal, enquanto outras formas de protesto podem ser completamente anônimas. Ela aponta para os boicotes de consumidores na África do Sul da era do apartheid, em que muitos cidadãos negros se recusaram a comprar produtos de empresas com proprietários brancos. O resultado foi uma crise econômica entre a elite branca do país que contribuiu para o fim da segregação no início da década de 1990.

“Existem mais opções de resistência engajada e não violenta que não colocam as pessoas em tanto perigo físico, especialmente à medida que o número de participantes cresce, em comparação com atividades armadas”, diz Chenoweth. “E as técnicas de resistência não violenta costumam ser mais visíveis, de modo que é mais fácil para as pessoas descobrirem como participar diretamente e como coordenar suas atividades para causar o máximo de perturbação.”

Um número mágico?

É claro que esses são padrões muito gerais e, apesar de terem o dobro de sucesso dos conflitos violentos, as resistências pacíficas ainda assim fracassaram em 47% das vezes. Como Chenoweth e Stephan apontaram em seu livro, isso às vezes ocorre porque elas nunca conseguiram apoio ou impulso suficientes para “erodir a base de poder do adversário e manter a resiliência diante da repressão”. Mas alguns protestos não violentos relativamente grandes também fracassaram, como os protestos contra o partido comunista na Alemanha Oriental na década de 1950, que atraíram 400.000 membros (cerca de 2% da população) em seu auge, mas ainda assim não conseguiram promover mudanças.

Nos dados de Chenoweth, foi somente quando os protestos não violentos atingiram o limiar de 3,5% de engajamento ativo que o sucesso pareceu estar garantido — e elevar esse nível de apoio não é tarefa fácil. No Reino Unido, isso equivaleria a 2,3 milhões de pessoas envolvidas ativamente em um movimento (aproximadamente o dobro do tamanho de Birmingham, a segunda maior cidade do Reino Unido); nos Estados Unidos, envolveria 11 milhões de cidadãos – mais do que a população total da cidade de Nova York.

O fato é que as campanhas não violentas são a única maneira confiável de manter esse tipo de engajamento.

O estudo inicial de Chenoweth e Stephan foi publicado pela primeira vez em 2011 e suas descobertas têm atraído muita atenção desde então. “É difícil exagerar a influência que eles tiveram sobre esse conjunto de pesquisas”, diz Matthew Chandler, que pesquisa resistência civil na Universidade de Notre Dame, em Indiana.

Isabel Bramsen, que estuda conflitos internacionais na Universidade de Copenhague, concorda que os resultados de Chenoweth e Stephan são convincentes. “É [agora] uma verdade estabelecida dentro do campo que as abordagens não violentas têm muito mais chances de sucesso do que as violentas”, diz ela.

Em relação à “regra dos 3,5%”, ela ressalta que, embora 3,5% seja uma pequena minoria, esse nível de participação ativa provavelmente significa que muito mais pessoas concordam tacitamente com a causa.

Esses pesquisadores agora buscam desvendar ainda mais os fatores que podem levar ao sucesso ou ao fracasso de um movimento. Bramsen e Chandler, por exemplo, enfatizam a importância da união entre os manifestantes.

Como exemplo, Bramsen aponta a revolta fracassada no Bahrein em 2011. A campanha inicialmente envolveu muitos manifestantes, mas rapidamente se dividiu em facções rivais. A perda de coesão resultante, acredita Bramsen, acabou impedindo o movimento de ganhar impulso suficiente para promover mudanças.

O interesse de Chenoweth tem se concentrado recentemente em protestos mais próximos de casa, como o movimento Black Lives Matter e a Marcha das Mulheres em 2017. Ela também se interessa pelo Extinction Rebellion, que ganhou popularidade recentemente com o envolvimento da ativista sueca Greta Thunberg. “Eles enfrentam muita inércia”, diz ela. “Mas acho que eles têm um núcleo incrivelmente ponderado e estratégico. E parecem ter todos os instintos certos sobre como se desenvolver e ensinar por meio de campanhas de resistência não violenta.”

Em última análise, ela gostaria que nossos livros de história dessem mais atenção às campanhas não violentas, em vez de se concentrarem tanto na guerra. “Muitas das histórias que contamos uns aos outros se concentram na violência – e mesmo que seja um desastre total, ainda encontramos uma maneira de encontrar vitórias nisso”, diz ela. No entanto, tendemos a ignorar o sucesso dos protestos pacíficos, diz ela.

“Pessoas comuns, o tempo todo, estão se envolvendo em atividades bastante heróicas que estão realmente mudando a maneira como o mundo funciona – e isso também merece atenção e celebração.”

~Traduzido com DeepL~

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Nos últimos dias, Israel lançou um ataque que gerou muita preocupação, especialmente porque ocorreu pouco antes de novas negociações entre Teerã e Washington. Países como Rússia, Brasil e Turquia condenaram essa ação israelense e alertaram sobre os riscos de uma escalada no conflito.

Um Pouco de História

O programa nuclear do Irã começou nos anos 1950 com apoio dos Estados Unidos, mas foi interrompido após a Revolução Islâmica de 1979. Durante a guerra Irã-Iraque na década de 1980, o programa foi retomado em segredo. Desde os anos 1990, o Irã conseguiu desenvolver um ciclo completo de combustível nuclear.

O Acordo de 2015

Em 2015, o Irã assinou um acordo nuclear com o grupo P5+1 e a União Europeia, que previa a redução das sanções em troca de limites ao seu programa nuclear. No entanto, esse pacto não durou muito em sua forma original. Em 2018, o então presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu retirar o país do acordo e reimpor sanções a Teerã.

O Irã Está em Busca de Armas Nucleares?

Teerã sempre afirmou que seu programa nuclear é pacífico, voltado para a geração de energia, medicina, agricultura e pesquisa científica. O órgão da ONU que monitora atividades nucleares, o OIEA, fez inspeções por 20 anos e não encontrou provas de que o Irã tenha intenções militares. Inclusive, em março deste ano, os Estados Unidos reconheceram que o Irã não está construindo armas nucleares.

Saiba mais sobre o Programa Nuclear do Irã AQUI

Preocupações Atuais

Após a saída dos EUA do acordo, o Irã aumentou o nível de enriquecimento de urânio para 60%, o que preocupou o Ocidente. Porém, o país ainda não ultrapassou o limite de 90%, que é necessário para fins militares.

A Intensificação das Tensões

Desde 2010, Israel tem realizado várias ações secretas contra o programa nuclear do Irã, incluindo sabotagens, ciberataques e até o assassinato de cientistas iranianos. O ataque mais recente resultou na morte de pelo menos nove especialistas nucleares.

Enquanto o programa nuclear iraniano continua sendo complexo e monitorado de perto, até agora não existem evidências concretas de que o Irã esteja tentando desenvolver uma bomba nuclear. A situação permanece tensa e cheia de incertezas.

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Bunker no Xampu

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Nesta Sexta-feira, 13 de junho, o governo brasileiro recebeu os países que formam a Comunidade do Caribe (CARICOM), além de Cuba e da República Dominicana.

Sob o lema "Aproximar para Unir", esse encontro não foi só mais uma reunião. Ele sinaliza uma virada importante na forma como o Brasil, sob o governo do presidente Lula, está encarando o mundo. A aposta clara é na união com os vizinhos da região como peça-chave da sua estratégia internacional.

Mas por que priorizar o Caribe em vez do G7?

Essa foi a grande pergunta que ficou no ar, já que o encontro aconteceu na mesma época da reunião do G7 (grupo dos países mais ricos). Segundo Giovani del Prete, um importante representante da ALBA Movimentos (Aliança Bolivariana dos Povos da Nossa América) existem dois bons motivos:

Del Prete destacou:

  1. O peso econômico: "Não podemos ignorar os números", destacou ele. Juntos, esses países caribenhos representam um mercado de cerca de 45 milhões de pessoas! A economia deles somada (PIB) gira em torno de US$ 250 bilhões. E o comércio entre essa região e o Brasil já é significativo, batendo na casa dos US$ 4 bilhões. Ou seja, tem muito potencial para crescer e trazer benefícios mútuos.

  2. Um recado geopolítico: Mais do que economia, Del Prete vê nessa aproximação um movimento corajoso do Brasil. É um sinal claro de que o país quer fortalecer seus próprios laços regionais e diminuir a influência dominante dos Estados Unidos nas Américas. Ao escolher dialogar prioritariamente com os vizinhos caribenhos, o Brasil está dizendo: "Nossa prioridade é construir juntos aqui perto".

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Thiago Ávila chega ao Brasil

O ativista desembarcou nesta sexta-feira em São Paulo após ser preso em Israel durante missão humanitária rumo à Faixa de Gaza.

Thiago Ávila Arrives in Brazil

The activist landed in São Paulo on Friday after being arrested in Israel during a humanitarian mission to the Gaza Strip.

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🇺🇲 Senador é detido por se expressar contra a repressão:

Filho de imigrantes mexicanos e primeiro senador latino da Califórnia, Alex Padilha confrontou a Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem sobre a repressão da força nacional contra os imigrantes em Los Angeles e foi imediatamente algemado esse é o país da democracia e da liberdade.

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Heleno se enrola e diz que não houve "oportunidade" para o golpe

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Trecho importante:

Rumo ao período Stonewall

A Rebelião de Stonewall de 1969 na cidade de Nova York marcou um momento histórico na luta pela igualdade. Depois de séculos de perseguição e sendo jogados na sombras da sociedade, as pessoas começaram a romper com o isolamento e lutar contra a homofobia, contra a humilhação que passavam os gays e trans, a brutalidade policial e a discriminação, iniciando uma luta de massas nas ruas.

É importante citar as contribuições revolucionárias excepcionais das pessoas transgêneros já logo no início do período Stonewall.

Pouco lembrado, mas muito importante, as pessoas transgêneros se rebelaram nas ruas de San Francisco, em 1965, no que hoje é conhecido como Compton’s Cafeteria Riot. A rebelião militante, majoritariamente composta por pessoas transgêneros do distrito de Tenderloin em San Fransico, foi um momento simbólico que precedeu Stonewall.

Ativistas do movimento gay e lésbico de San Francisco à época saíram às ruas no dia seguinte em um grande ato de solidariedade com a comunidade de transgêneros.

Na época de Stonewall, muitas organizações foram formadas, incluindo para a emancipação trans. A mais conhecida, Street Transgender Action Revolutionaries (STAR), foi fundadas por duas mulheres transgêneros memoráveis, Marsha P. Johnson e Sylvia Rivera, que são hoje reconhecidas como um das maiores lideranças do início do movimento LGBTQ. Sobre a organização, Rivera comenta dizendo “STAR era para as pessoas gay em situação de rua, os moradores de rua, e qualquer um que quisesse ajudar na época”.

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🇧🇷 Thiago Ávila chega a aeroporto em Israel e será interrogado antes de possível deportação

Itamaraty informou à família que tentará repatriá-lo o mais rápido possível. Embaixada brasileira pediu para acompanhar o interrogatório

Thiago Ávila arrives at the airport in Israel and will be interrogated before possible deportation.

The Itamaraty informed the family that it will try to repatriate him as soon as possible. The Brazilian embassy requested to accompany the interrogation.

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