diegopds

joined 3 months ago
[–] diegopds 1 points 3 weeks ago* (last edited 3 weeks ago)

Sim e acho excelente! Uma das melhores adaptações de filmes live action para SNES. Veio de uma safra que contava também com Stargate e Judge Dredd (este último tenho o cartucho até hoje aqui). Mas Alien 3 se destaca por sua trilha sonora bem tensa, gráficos, complexidade das missões e jogabilidade bem à frente do seu tempo.

Chama à atenção a arma multifunção, com: metralhadora, lança-granadas, lança-mísseis e até lança-chamas, que você usa tanto para combate quanto para isolar uma área, soldando as portas para que os aliens não entrem. E também temos as clássicas partes de andar agachado dentro das tubulações.

É um jogo dificílimo, nunca finalizei. E surpreende por ter várias missões numa mesma fase: resgate de prisioneiros, destruir ovos dos aliens, selar portas etc. Nem tudo são flores, a jogabilidade é meio esquisita (os pulos soam como em câmera lenta).

Por outro lado, os gráficos são de cair o queixo. Tanto o level design, contando com vários planos (dando aquele efeito "paralaxe") e a própria movimentação de Ripley, como quando ela atravessa uma área segurando nos ferros com as duas mãos (semelhantes a uma "escada na horizontal", que costumamos ver nos playgrounds ou quartéis), vemos a arma em seu ombro, pendurada pela "bandoleira" e balançando.

Os terminais davam aquele descanso e uma sensação de calmaria, antes de partir para o combate novamente. Neles, você poderia escolher as missões e também tinha acesso às plantas (mapas) do local. Também havia um radar para alertar sobre a presenção dos aliens, se bem me lembro.

E a lembrança traumática que muitos têm, a tela de Game Over, com áudio do filme "Game Over, man!" enquanto mostra uma imagem mega realista de um alien babando!

[–] diegopds 5 points 1 month ago

Assisti aqui. Bizarro. Para quem não viu:

Exigir de um "analista" que faz uma crítica ao governo se candidate é como exigir de um crítico de cinema que "falou mal de um filme" dirija ou produza um que seja melhor.

[–] diegopds 1 points 3 months ago

China: eis a diferença de um país que tem projeto, diferente do Brasil.

Acho que o maior problema, do ponto de vista do Brasil, não é a superpopulação em si, mas a densidade populacional nas grandes cidades.

[–] diegopds 2 points 3 months ago (1 children)

Verdade. No sentido de uma atração pelo Linux em si, percebo que boa parte vem do caminho aberto pelo Steamdeck / Steam + Proton. Pois o grande impeditivo para muitos era "O Linux não roda jogos".

[–] diegopds 2 points 3 months ago (3 children)

limitação de hardware do windows 11

O mais irônico é que essa tendência me parece ser mais uma fuga do Windows do que uma atração do usuário pelo Linux em si. Logo, o Windows é a melhor propaganda do Linux que podemos ter. A propósito, não comecei a usar Linux por querer: o grande motivo para migração, em 2022, foi o OneDrive descontinuado (dentro do SO) para o Windows 7, ausência de drivers para minha máquina no Windows 10 e erros do Windows Update.

[–] diegopds 3 points 3 months ago

Sobre o tema em si, do ponto de vista filosófico, creio que Emil Cioran e sua obra sejam pertinentes. Ele é citado nos livros do André Cancian e é apontado como influência no álbum ‎The Nightmare Of Being (At The Gates) (no lado direito da capa do disco, clicando em "more", abre uma entrevista com comentários faixa a faixa. Em suma, o Pessimismo Filosófico.

Sobre o aspecto quantitativo, tenho uma família gigantesca e, como pessoa introvertida, é bem difícil lidar com isso. Seja com os óbitos frequentes dos mais velhos, quase todo ano umas duas pessoas se vão; seja com os nascimentos frequentes e o constrangimento de não decorar o nome ou não saber identificar tanta gente. A média é de dois filhos, mas me deparei recentemente com um primo que já está no quarto filho (este último, não planejado)... Isso em 2024 é algo desconcertante para mim.

Particularmente, não desejo ter filhos. Mas não fico incentivando as pessoas a terem ou não terem, apenas que se planejem. No caso do Brasil, como dito, a taxa de natalidade diminuiu. Com isso, acredito que o grande problema não seja ter ou não filhos, mas a janela de tempo em que isso ocorre e se é de forma planejada ou não. É muito frequente gravidez na adolescência ou nos primeiros anos de vida adulta, quando não há planos de matrimônio e/ou condições financeiras para a empreitada. Além de causar o abandono escolar / trancamento de matrícula na instituição de ensino, muitas vezes. Isso não só atrapalha a vida dos pais, nessa fase, como pode tornar a vida dos filhos bem conturbada e cheia de privações.

Por outro lado, dentro da realidade brasileira, se os casais forem esperar o momento ideal e de estabilidade financeira, isso pode acontecer fora da janela de fertilidade, o que torna a questão um dilema. De qualquer modo, diante não dos temores, mas da realidade concreta das mudanças climáticas, não acredito que uma pessoa nascida hoje, no Brasil, consiga a ter uma vida digna (nestes aspectos). Daqui para frente, o clima será algo atroz.

[–] diegopds 3 points 3 months ago (1 children)

"Estão deixando a gente sonhar" :-) Imaginem trocar a frota de motos por elétricas e se "criassem" (ironia) uma tecnologia para enviar uma notificação no app iFood do cliente que pediu comida, quando esta estivesse chegando... E não ter que ouvir uma buzina ser tocada 7 vezes seguidas a cada tentativa. PS: não uso iFood, nunca peço comida delivery... Meus vizinhos, sim (o tempo todo).